O homicídio cometido contra a menina Sara Manuele Silva, de 9 anos, no último final de semana em Londrina, chocou a equipe policial que foi atender à ocorrência. Segundo o tenente Castro, os policiais militares choraram quando viram a situação do corpo da menina, encontrado por populares em um matagal no Jardim Abussaf na manhã do último domingo (21).
O tenente Castro relatou que a corpo da criança apresentava marcas de abuso sexual. Ele afirmou que a comoção dos policiais foi tanta, que alguns deles nem conseguiam olhar para a cena.
A população, revoltada, foi até a casa onde a criança morava para linchar o padrasto da menina, Sandro de Jesus Machado. Ele confessou ter matado a menina, mas negou o abuso sexual.
De acordo com informações da Polícia Militar (PM), Sandro teria registrado um boletim de ocorrência alegando o desaparecimento de Sara, no sábado (20). Comovidos, os moradores de Londrina estavam ajudando a procurar pela menina.
No relato à polícia, Sandro afirmou inicialmente que havia ido passear com a criança e que quando retornaram para casa, ele foi tomar banho e escutou gritos de socorro. Ele afirmou ter visto homens levando Sara dentro de um carro.
Segundo tenente Castro, ele apresentou muitas contradições durante o depoimento, o que fez com que a polícia desconfiasse de que ele estava mentindo. Acuado pela ação dos populares, que queriam linchá-lo, Sandro acabou se entregando à Polícia Civil e confessando o crime. Ele foi preso e está à disposição da Justiça. O caso segue em investigação.
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