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Covid-19: 79% de pacientes mortos em Londrina não tinham dose de reforço

Um levantamento da Secretaria Estadual de Saúde apontou que 79% dos óbitos por Covid-19 em 2022, na região de Londrina, foram de pacientes que não tinham tomado a dose de reforço. A taxa de ocupação de leitos para atender os casos se mantém alta, mas por enquanto, a Sesa descarta ampliar o número de vagas.

Conforme os dados divulgados pela secretaria na última segunda-feira, a macro região norte, que abrange a 16ª, 17ª, 18ª e 22ª regionais de saúde, estava com o total de 63 pacientes internados com a doença; 21 em UTIs e 42 em enfermarias, quatro delas, crianças. Um levantamento aponta que o maior número de infecções são causadas pela BA.2, uma sub variante da Ômicron, enquanto a versão mais antiga tem diminuído a incidência.

“A variante BA.2, que começa a predominar no País, ela é mais infecciosa e escapa melhor da resposta imunológica”, afirma o chefe em vigilância em saúde da 17ª Regional, Felipe Remondi.

Na 17ª Regional de Saúde, a ocupação de leitos gerais, além de Covid-19, inclui outras doenças e problemas de saúde. O Hospital Universitário de Londrina tem 13 adultos na UTI e outros 29 em enfermaria, além de quatro crianças em atendimento clínico.

O Evangélico, que possui 19 leitos SUS no Pronto-Socorro, está com superlotação com 36 pacientes; 20 aguardando vagas na UTI, que está 100% ocupada.

“Não temos uma situação crítica para os leitos de Covid-19. Existem algumas pessoas aguardando leitos de enfermaria, não porque estão faltando leitos, mas pelo processo de regulação”, explica Remondi.

Dados da Secretaria Municipal de Saúde de londrina apontam que com relação à 3ª dose, 64 de cada 100 pessoas receberam a vacina. Já com relação à 4ª dose, o número é mais preocupante: 34 de cada 100 pessoas foram imunizadas.

“A população precisa se conscientizar, buscar a 3ª dose e a 4ª dose assim que ela estiver disponível para o idoso e para o imunossuprimido. Há sinalização do governo federal em ampliar a 4ª dose se reforço para a população em geral”, ressalta o chefe em vigilância em saúde.

Com informações:Tarobá News 

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