A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) determinou no mês passado a redução média de 3,29% da tarifa de energia cobrada pela Companhia Paranaense de Energia (Copel). Porém, a empresa questionou a decisão da agência reguladora e conseguiu evitar que a conta de luz ficasse mais barata.
Todo mês de junho a Aneel calcula o reajuste médio anual na tarifa de energia, com base nas informações prestadas pelas empresas do setor. O percentual leva em conta, por exemplo, gastos com investimentos e os serviços prestados pelas distribuidoras.
Em junho deste ano, após realizar os cálculos, a agência reguladora informou que a tarifa da Copel seria reajustada para baixo este ano:
- – 3,89% para consumidores residenciais e pequenas empresas;
- – 2,09% para as grandes empresas.
Ao contestar os números, a companhia paranaense pediu a revisão dos cálculos. O ofício foi assinado pelo diretor de Regulação e Mercado da Copel, Fernando Antônio Grupelli Jr.
Entre outros motivos, a Copel alegou que a redução e os reajustes previstos para os próximos anos causariam o que a empresa chamou de “gangorra tarifária”. De acordo com distribuidora, a variação seria prejudicial ao consumidor e demais agentes pois aumentaria a incerteza financeira, prejudicaria a gestão dos custos de energia e dificultaria a previsão orçamentária por parte das empresas.
A Aneel aceitou os argumentos e determinou um reajuste médio de 0%, ou seja, sem alteração das tarifas da companhia. A decisão, válida por um ano, foi anunciada pelos sites da empresa e do governo estadual.
Com informações:G1
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