Uma comissão formada por representantes da Prefeitura de Londrina e Universidade Estadual de Londrina (UEL), no norte do Paraná, começa a discutir um projeto para a implantação de um metrô que deve ligar Ibiporã, Londrina e Cambé.
O convênio foi assinado no dia 16 de setembro, e a prefeitura deu detalhes nesta segunda-feira (23). A tecnologia é chinesa e o sistema é chamado de Maglev ou transporte por levitação magnética.
Segundo a comissão, o investimento necessário é de em torno de R$ 2 bilhões, o valor equivale ao orçamento anual da prefeitura de Londrina. Ao comparar com o valor da concessão do transporte público de ônibus, o valor é R$ 600 milhões mais caro do que o previsto na licitação para operar apenas uma área do município.
A previsão é de que o metrô em Londrina tenha 12,7 quilômetros de extensão e 11 estações. O plano é ligar o Parque de Exposições Ney Braga à Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
“É a primeira vez na história que a prefeitura tem um plano de mobilidade urbana. Foram feitas várias pesquisas a partir desse plano. Aliados a isso, um estudo econômico realizado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Social [BNDES] para a a implantação do Trem Pé Vermelho, demonstrou claramente que esse é único trecho que tem condição efetiva de fluxo de passageiros”, explicou o assessor de assuntos estratégicos da prefeitura, Luis Figueira de Mello.
A tecnologia é chinesa e, segundo a prefeitura, os fabricantes têm interesse em firmar um convênio com o poder público e universidade.
“O convênio entre prefeitura e UEL será responsável pela obtenção de recursos para a construção de laboratórios necessários para o desenvolvimento do projeto, para demonstrar a viabilidade”, explicou Mello. “O compromisso é buscar recursos junto à União e ao Estado”, acrescentou.
Paralelo ao plano de criação de um metrô para interligar as três cidades, a Prefeitura de Londrina ainda não implementou totalmente o projeto do Superbus, que são ônibus maiores e que tem a proposta de ligar as principais regiões do município em pouco tempo. Os veículos utilizam faixas exclusivas e o tempo para realizar o percurso completo é de 55 minutos.
“A prefeitura tem realizado os projetos para o Superbus, entre eles é a construção do viaduto da Avenida Dez de Dezembro. Esse novo plano de mobilidade é seguro, confortável e sustentável. O estudo econômico foi feito com base no valor da passagem de ônibus atual”, concluiu Luis Figueira de Mello.
A Prefeitura de Londrina informou que o convênio para a realização dos estudos e viabilidade é de cinco anos.
Via G1 Paraná
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