A Patrulha Maria da Penha de Arapongas divulgou ontem (9) o relatório de atendimentos efetuados pelo setor entre janeiro e dezembro de 2019. Ao todo foram 379 atendimentos, com 190 novas visitas, 110 visitas de retorno, 25 solicitações de revogação de medida protetiva, 62 encaminhamentos para serviços (CREAS, saúde, Delegacia e Fórum), 40 orientações e assistência.
Foram registrados 44 descumprimentos de medida protetiva, com 21 prisões em flagrante. Em 2018, haviam sido registrados 76 descumprimentos e 15 prisões em flagrante. Os números apontam uma redução superior a 42% nos últimos dois anos.
“Nota-se considerável queda nos números de descumprimento, fazendo um comparativo em relação às medidas protetivas deferidas pelo Judiciário e fiscalizadas pela Patrulha Maria da Penha, entre 2018 e 2019. Tudo isso devido ao atendimento e respaldo eficaz do serviço nos casos de violência contra as mulheres no município”, relata a coordenadora da Patrulha Maria da Penha, GM Denice Amorim.
A Patrulha é vinculada à Secretaria Municipal de Segurança Pública e Trânsito (Sestran). A coordenadora destaca os avanços recentes para a segurança às vítimas como a instalação da Delegacia da Mulher, Botão do Pânico, palestras e campanhas de conscientização – entre elas o ato internacional “16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres” – e o Projeto SIGA, que visa a reabilitação para os autores de violência doméstica e familiar.
O secretário municipal de Segurança Pública, Paulo Argati, conta que em 2020 serão mantidas as ações de combate à violência contra as mulheres, com fiscalizações, medidas preventivas, entre outros. “Sabemos que infelizmente a violência contra as mulheres assola não apenas o Brasil, como outros países. Diante disso, trabalhamos incansavelmente para mudar essa realidade. Em Arapongas, a Patrulha Maria da Penha tem desenvolvido um grande trabalho, o que proporciona às mulheres, que antes sofriam caladas, a oportunidade de denunciar seus agressores”.
Segundo Argati, as vítimas acreditam no trabalho desenvolvido pelo setor. “Neste ano, o trabalho de fiscalização, as campanhas educativas e preventivas, divulgação da Lei Maria da Penha, entre outros, serão ainda mais abrangentes. Esse deve ser um trabalho constante para uma redução cada vez maior desta violência covarde que é a violência doméstica”, reforça o secretário.
Denúncias
Quando a mulher é vítima do descumprimento de medida protetiva, a denúncia deve ser feita pelos números 153 ou 0800 645 9060, da Guarda Municipal.
Quando não há medida protetiva, a vítima de violência pode denunciar pelo 190 (Polícia Militar), 3252-0100 (Polícia Civil de Arapongas) ou pela Central de Atendimento à Mulher do Governo Federal, no Disque Denúncia 180.
Informações e fotos: Ascom/Prefeitura de Arapongas
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