O Portal do Norte do Paraná
Região

CMTU diz que reabrirá licitação do transporte, mas não dá prazo

Em meio à greve do transporte público em Londrina, o presidente da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), Marcelo Cortez, reafirmou que lançará o novo edital do processo licitatório para a exploração do serviço de transporte coletivo no município pelos próximos 15 anos, mas não deu prazo para a abertura da concorrência. O processo foi suspenso duas vezes pelo TC-PR (Tribunal de Contas) do Estado do Paraná após questionamentos feitos pela empresa TCGL (Transportes Coletivos Grande Londrina) que detém a maior fatia do sistema atualmente.

“Nós precisamos fazer a licitação para que possamos melhorar esse sistema e dar uma resposta melhor à população, para que haja mais eficiência”, disse Cortez. Segundo ele, a companhia realizou um estudo dos apontamentos feitos pelo TC e fez algumas modificações no edital. “Não podemos ficar aguardando porque o próprio conselheiro chegou a um ponto e disse que não tinha condições de dizer se as razões da empresa estariam certas ou não, que teria que mandar para a controladoria ou auditoria interna. Nós não podemos ficar esperando”, afirmou o presidente da CMTU.

Cortez destacou que o tribunal já aprovou o modelo do edital adotado pela prefeitura, com a forma de remuneração das empresas, o que deixa a administração “tranquila”. “Não vamos medir esforços e relançar o edital. Já terminaram os trabalhos, está na Procuradoria Jurídica e na semana que vem já teremos uma definição. Queremos resolver essa situação.”

O presidente da CMTU adiantou que foram feitas atualizações com base em alguns valores que foram alterados após a finalização do edital anterior, como a redução da cobrança do ICMS sobre o diesel e aumento dos custos com mão de obra. Cortez adiantou ainda que o valor da tarifa previsto no edital irá superar os R$ 4, mas a intenção da administração é que fique bem próximo dos atuais R$ 4,25. “Esse é o valor inicial para que as empresas deem seus lances, mas é desse valor para baixo”, ressaltou. A proporção da área de abrangência do serviço, que hoje é de 85% das linhas operadas pela TCGL e 15% pela Londrisul, será mantida como estava nos editais anteriores, de 62% e 38%.

Sobre a greve, o presidente da CMTU e o prefeito, Marcelo Belinati, disseram que não há como a administração municipal intervir por se tratar de uma negociação entre empresa e funcionários. “É uma relação entre uma empresa particular e seus funcionários. É claro que a prefeitura e a CMTU estão acompanhando e o que a gente espera é que haja um bom senso e possam chegar em um entendimento para suspender esse movimento de greve. A prefeitura é um mediador e o que a gente puder colaborar e contribuir para resolver essa situação, estaremos à disposição, mas temos os limites legais porque é uma relação entre particulares”, salientou Belinati.

Informações da Folha de Londrina

Foto: Gina Mardones/Grupo Folha

 

Saiba mais na programação da Rádio Cultura AM 930

Postagens relacionadas

Agentes de endemias afirmam que os pagamentos de salários estão equivocados

Cobra News (User)

Motociclista fica em estado grave após acidente na PR-445

Semana começa com Rolândia e Cambé vacinando pessoas com 34 anos

Cobra News (User)

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você esteja de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceitar Leia mais