Mais 75 pacientes receberam a confirmação de que estão com dengue em Londrina. Com isso, o número de casos positivos atingiu 650, segundo o boletim semanal sobre a dengue divulgado na quinta-feira (11) pela Secretaria Municipal de Saúde. Em entrevista coletiva, a Diretora de Vigilância em Saúde, Sônia Fernandes, informou que, desde o início do ano, foram registradas 5.444 notificações de casos suspeitos, e ainda há 3.306 exames laboratoriais aguardando os resultados, no Laboratório Central do Estado.
Em comparação aos dados da última semana, o número de pacientes confirmados com dengue aumentou 13%. Sônia considerou que o baixo índice de aumento é reflexo das medidas implementadas pela Secretaria Municipal de Saúde desde o início do ano. “A aplicação do fumacê ainda irá ocorrer pelos próximos dias, mas o ciclo está em fase de finalização, e devemos encerrar na próxima semana. Em relação ao número de casos positivos vamos ter mais confirmações, porque há muitos exames aguardando o resultado. Mas, nos casos notificados temos observado uma diminuição, o que sinaliza para nós um declínio do número de casos suspeitos de dengue”, comentou.
A diretora de Vigilância em Saúde citou que a região sul continua sendo a área da cidade que possui o maior número de pacientes com dengue, tanto suspeitos (2.156) quanto confirmados (436). “Já sabemos que não vamos chegar a uma epidemia de dengue na cidade, mas em algumas regiões e bairros isso chegou sim a ocorrer, dado o alto índice de pacientes com dengue em relação ao número de habitantes. A região sul continua liderando o número de casos e é a que tem nos dado mais preocupação. Mas temos nos voltado a outras regiões do município, e até aos distritos, como Paiquerê e Guaravera”, citou.
A Saúde também informou que dois óbitos ocorridos na última semana estão sob investigação. “Eram pacientes com mais de 60 anos, o que por si só aumenta a chance de complicações em caso de dengue, e eles também estavam com outras comorbidades associadas”, detalhou Sônia.
Com o início do outono, a expectativa é de queda das temperaturas, o que altera o ciclo do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, e refletiria em menor incidência de casos da doença. “A diminuição da temperatura nos ajuda bastante, também porque as pessoas se protegem do frio e não são picadas pelo mosquito, o que reduz as chances de transmissão. Mas, é no inverno que devemos tomar todos os cuidados necessários, para que no próximo verão não aconteça uma epidemia de dengue no município”, enfatizou a diretora da Saúde.
Via N.com
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