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Policial

Caso Sophia: Pai continua negando os estupros

Roger da Silva Ribeiro, de 24 anos, continua negando que tenha abusado da filha Sophia Emanuelly, de apenas um ano e um mês. A menina chegou morta à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Arapongas na noite da última terça-feira (18). Quem levou a bebê até a UPA foi Roger, afirmando que ela teria se engasgado com leite materno enquanto mamava.

O laudo de necropsia revelou que a menina morreu após ter sofrido violência sexual. O pai é o principal suspeito do crime. De acordo com Maurício de Oliveira Camargo, delegado-chefe da 22ª Subdivisão Policial de Arapongas, que investiga o caso, há indícios de que não foi a primeira vez que a menina foi abusada.

Roger está preso desde o dia da morte de Sophia. Em depoimento à Polícia Civil, ele sustenta a versão de que a bebê morreu engasgada com leite enquanto era amamentada e nega que tenha estuprado a filha. Ele também disse que nem banho dava na criança, que esta era uma função da mãe, Eduarda da Silva.

O delegado afirma que ele apresenta o comportamento de um maníaco e psicopata. Segundo a polícia ele foi frio durante o depoimento. Doutor Maurício relatou que, de acordo com depoimentos de testemunhas, Roger não trabalhava. Ele ficava o dia inteiro em casa, não saía e passava bastante tempo com as três filhas – Sophia, uma recém-nascida de menos de um mês de vida e outra menina de 4 anos.

O delegado disse que, pelos depoimentos dos familiares, a garotinha estava morta desde as 18h e foi levada a UPA por volta das 20h. A mãe dela, Eduarda da Silva, e a avó materna, Maria Aparecida da Silva, estavam na residência quando a menina morreu. De acordo com o delegado elas devem continuar presas porque não há dúvidas de que sabiam que Roger havia violentado a pequena Sophia.

Investigadores da Polícia estiveram na casa, que segundo doutor Maurício estava muito suja. Foram recolhidas peças de roupas, além de lençóis que devem ser encaminhados para uma perícia especializada.

Para o delegado, Roger é um psicopata, desequilibrado e maníaco. As outras filhas dele com Eduarda foram entregues ao Conselho Tutelar e estão em um abrigo. Elas foram submetidas a exames de corpo delito no Instituto Médico-Legal e a polícia aguarda os resultados. O casal ainda tinha outra filha, que morreu há cerca de um ano em Apucarana. A Polícia Civil abriu um inquérito à parte para investigar as circunstâncias da morte desta outra criança, que de acordo com as investigações tinha mais ou menos a mesma idade de Sophia.

Outras informações na programação da Rádio Cultura AM 930

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