As duas irmãs de Sophia Emanuelly, de 1 ano, morta na última terça-feira (18) em Arapongas foram submetidas a exames de corpo delito no Instituto Médico-Legal, de acordo com o delegado-chefe da 22ª Subdivisão Policial de Arapongas, Maurício de Oliveira Camargo.
Segundo ele, a Polícia Civil aguarda o resultado dos laudos para as investigações. Doutor Maurício relata que os exames foram pedidos para saber se as outras meninas – uma recém-nascida de menos de um mês de vida e outra de 4 anos – sofreram abusos sexuais.
Sophia foi levada morta à Unidade de Pronto Atendimento de Arapongas na noite de terça (18). O laudo da necropsia confirmou que a menina foi estuprada até a morte. O pai é o principal suspeito do crime.
As outras filhas de Roger da Silva Ribeiro foram entregues ao Conselho Tutelar e estão em uma casa abrigo. O delegado afirma que mesmo que os exames comprovem que as outras meninas não sofreram abusos, os laudos devem contribuir para as investigações, já que os depoimentos de familiares indicam que Roger é um maníaco.
Doutor Maurício também revelou que a Polícia Civil deve entrar em contato com o Conselho Tutelar para solicitar uma oitiva com a menina de 4 anos, para que ela possa relatar como era a convivência com o pai.
O delegado reforça que Roger apresenta um comportamento de psicopata. Ele demonstrou frieza durante o depoimento à Polícia e continua sustentando a versão que contou no dia da morte de Sophia, de que chegou com a criança morta a UPA e que ela teria se engasgado com leite materno.
A versão foi confirmada pela avó materna da criança, Maria Aparecida da Silva, que também está presa. Para a polícia, tanto ela quanto a mãe das crianças, Eduarda da Silva, sabiam dos abusos sexuais supostamente cometidos por Roger e se omitiram.
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