A perícia feita em cinco celulares de familiares de Eduarda Shigematsu, de 11 anos, encontrada morta em Rolândia no mês passado resultou em um laudo de mais de 100 mil páginas. O documento foi entregue ao delegado Bruno Rocha, que cuida do caso.
De acordo com o delegado, o laudo precisa ser analisado com bastante atenção, mas o volume de informações não deve atrapalhar o tempo do inquérito, que tem um prazo legal de 30 dias para ser concluído.
Amanhã (24), completa um mês desde o suposto desaparecimento da menina Eduarda. A avó, Terezinha de Jesus, registrou um boletim de ocorrência. Em investigações sobre o sumiço da menina, a polícia chegou até a residência da família Shigematsu, no dia 28 de abril, onde Ricardo Seidi, pai da criança, confessou ter enterrado o corpo da filha.
Ricardo foi preso por ocultação de cadáver e é o principal suspeito da morte de Eduarda que, segundo o laudo do IML, foi assassinada por esganadura. A avó também está presa, temporariamente, suspeita de envolvimento no crime.
O delegado Bruno Rocha fala sobre a análise referente ao laudo. Ouça:
Por Daiane Valentin/Colaboração Dárcio Campos
Foto: Reprodução/Polícia Civil
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