Um portal de notícias da região de Londrina (Tarobá News) teve acesso à filmagem dos depoimentos prestados por Ricardo Seidi Shigematsu, indiciado pela morte e ocultação de cadáver da filha, Eduarda Shigematsu, de 11 anos.
No primeiro depoimento, Ricardo Shiguematsu aparece seguro, revelando vários detalhes dos dias que antecederam a morte da filha, Eduarda. Naquela ocasião, ele afirmou só ter dado falta da filha no fim do dia. Postura bem diferente do segundo depoimento, quando a polícia já havia encontrado o corpo da menina enterrado em uma fossa, em um imóvel da família.
Inseguro, mas sem demonstrar qualquer outra emoção, Ricardo diz que encontrou a filha morta. Ele também confessa ter ocultado o cadáver da menina. Ao ser questionado se a mãe dele sabia da morte da neta e sobre a ocultação do cadáver, há silêncios constrangedores.
Um longo trecho do depoimento é dedicado a explicações sobre a morte do padrasto de Ricardo, que foi brutalmente assassinado em uma chácara da família. O principal suspeito do crime era um caseiro do imóvel que fugiu, depois de ser levado à rodoviária pela mãe de Ricardo, com Eduarda no carro. Foi Eduarda que achou o avô, ainda vivo, no fundo da chácara. O delegado questiona o que a criança sabia sobre esse crime. Ricardo desconversa.
Terezinha de Jesus Guinaia, avó de Eduarda, foi solta no final da tarde de quinta-feira (27), por conta de um alvará expedido pela Justiça de Rolândia. Ela estava presa desde o dia 30 de abril e saiu acompanhada do advogado Mauro Valdevino.
Ricardo, que teve a prisão temporária convertida em preventiva é apontado como executor direto dos crimes de feminicídio qualificado e ocultação de cadáver. Segundo a polícia, Eduarda foi vítima de esganadura.
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