Um pedido de revogação da prisão temporária de Terezinha de Jesus Guinaia foi enviado ao Tribunal de Justiça do Estado (TJ-PR) na última quinta-feira (30). Terezinha foi presa temporariamente por suspeita de envolvimento na morte da neta, Eduarda Shigematsu, de 11 anos. A avó é defendida pelo advogado Mauro Valdevino da Silva.
A menina foi encontrada enterrada no quintal de uma residência que pertence ao pai, Ricardo Seidi, em Rolândia. Ele ocultou o cadáver da filha e está preso, como principal suspeito de ter assassinado Eduarda.
Alberto José Ludovico, juiz de Rolândia, prorrogou por mais 30 dias as prisões temporárias de Terezinha e Ricardo, segundo solicitações da Polícia Civil e do Ministério Público. De acordo com a defesa da avó, ela está em depressão e permanece em luto pela morte da neta. O recurso ainda não foi analisado em segunda instância. “Caso não seja concedida em caráter liminar o habeas corpus, será imposta uma culpa para alguém que sequer foi julgado!”, afirma o documento.
Ainda segundo a defesa, “não existe nenhum indício de participação (da avó) no episódio criminoso. Ela está sendo acusado de atrapalhar as investigações quando, supostamente sabendo que seu filho Ricardo tinha cometido o crime, teria registrado o boletim de ocorrência informando o desaparecimento da menor”.
Conclusão do inquérito
O delegado que investiga o caso, Bruno Silva Rocha, solicitou mais tempo para a conclusão do inquérito policial, visto que o laudo a ele encaminhado precisa ser cautelosamente analisado. Segundo ele, arquivos como áudios e imagens foram apagados dos celulares de Ricardo e Terezinha, impossibilitando a observação de conversas por texto.
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