A primeira audiência do Caso Sarah foi nesta quarta-feira (6). O Ministério Público quer que o acusado de matar a menina, de 9 anos, vá a júri popular. Além de assumir o assassinato ocorrido em julho, ele também contou à polícia que estuprava a criança.
No Fórum Cívil depuseram as testemunhas: vizinhos de Sarah, policiais que trabalharam no caso, a professora e a diretora da escola da criança e um representante do conselho tutelar. 13 pessoas foram ouvidas. Nos depoimentos todas relataram a frieza do padrasto. Sarah Manuele da Silva, de 9 anos, foi encontrada morta em um fundo de vale na zona leste, no pescoço havia marcas de esganadura. O padrasto, Sandro de Jesus Machado, de 25 anos, está preso pelo crime: ele confessou ter matado a enteada.
A investigação apontou que ele estuprava a menina e teria cometido o homicídio depois que ela ameaçou contar para a mãe. O homem ainda teria pago R$ 5,00 para comprar o silêncio da criança. A mãe de Sarah, Maria de Jesus, vai ser ouvida por carta precatória, já que depois do crime ela se mudou para o estado de São Paulo.
De acordo com o advogado da família, o ex-companheiro costumava agredi-la e o medo que ele seja solto motivou a mudança de cidade. O réu que está preso e vai ser ouvido dia 22 de novembro por videoconferência. Entre os crimes que ele responde, estão feminicídio e estupro de vulnerável. A acusação vai pedir à justiça que ele seja levado a júri popular.
Com informações:Tarobá News
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