Em sessão de urgência na Câmara Municipal de Londrina, nesta terça-feira (27), os vereadores aprovaram dois projetos, o 1º em relação a criação de 3 novos cargos comissionados, o outro, um projeto que insere a recomposição inflacionária de 3,82% nos salários dos vereadores.
Em relação aos novos cargos internos da Câmara, os salários de diretor de Comunicação e de diretor Financeiro serão de R$ 18.409,53. Já o subsídio do futuro Ouvidor está fixado em R$ 16.062,00, sem incidir o reajuste inflacionário para 2024 de 3,82%. O projeto foi aprovado por 10 votos a 09. Foram contra: Beto Cambará (PODE), Eduardo Tominaga (PSD), Giovani Mattos (PODE), Jessicão (PP), Lu Oliveira (PL), Mara Boca Aberta (Sem partido), Nantes (PP), Roberto Fú (PDT) e Santão (PODE).
Foram à favor: Chavão (PATRIOTAS), Daniele Ziober (PP), Deivid Wisley (REPUBLICANOS), Emanuel Gomes (REPUBLICANOS), Jairo Tamura (PL), Lenir de Assis (PT), Matheus Thum (PP), Mestre Madureira (PP), Professora Flávia Cabral (PP) e Professora Sônia Gimenez (PSB).
Essa é a terceira vez que o legislativo tenta emplacar a reforma administrativa, com novos cargos comissionados. No final de 2022, um projeto semelhante apresentado pelo então presidente Jairo Tamura (PL) foi barrado após manifestação da Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina) e de outros segmentos da sociedade civil organizada, contrários ao aumento da máquina pública e de cargos de comissão.
Em 2018, a criação de cargos de direção com supersalários esbarrou na Justiça após ação proposta pelo Ministério Público, que proibiu comissionados em funções técnicas. Para o presidente da Câmara, Emanoel Gomes, agora com o projeto aprovado, a intenção é melhorar a administração do legislativo, assim como, a comunicação com a imprensa e a prestação de serviço a população através do novo setor de ouvidoria.
Já sobre o salário dos vereadores para 2024, o projeto que insere a recomposição inflacionária de 3,82% nos salários de servidores e vereadores também foi aprovado. Foram 11 votos à favor e 08 contra.
Votaram contra: Beto Cambará (PODE), Giovani Mattos (PODE), Jessicão (PP), Mara Boca Aberta (Sem partido), Matheus Thum (PP), Nantes (PP), Roberto Fú (PDT) e Santão (PODE).
Votaram à favor: Chavão (PATRIOTAS), Daniele Ziober (PP), Deivid Wisley REPUBLICANOS), Eduardo Tominaga (PSD), Emanuel Gomes (REPUBLICANOS), Jairo Tamura (PL), Lenir de Assis (PT), Lu Oliveira (PL), Professora Flávia Cabral (PP) e Professora Sônia Gimenez (PSB).
Atualmente o legislativo em Londrina recebe mensalmente, R$ 13.636,59, com o novo aumento a partir do mês de março, o valor passa para R$ 14.124,00. Já o salário do presidente da Câmara salta de R$ 15.800,00 para R$ 16.400,00. O posicionamento do presidente da Câmara, quanto aos vereadores que se opuseram a ter aumento no salário, é que eles possam abrir mão da porcentagem cedida, indicando uma doação.
Outro assunto polêmico é em relação aos salários dos vereadores para a próxima legislação de 2025, a justificativa do presidente da Câmara, Emanoel Gomes, é de que os valores estão defasados há anos, a proposta é iniciar 2025 com um salário fixado de R$ 15.600,00 para os vereadores e R$ 18.200,00 para o presidente da Câmara.
Porém, o projeto não foi votado na sessão desta terça-feira (27), por conta de uma emenda de autoria da vereadora Mara Boca Aberta, pedindo a redução de 21,38% do valor atual do salário dos vereadores, o que faria com que os vencimentos do legislativo caísse para R$ 10.448,09. A emenda será analisada pelas comissões internas da Câmara e na sessão da próxima quinta-feira (29), retorna a pauta dos vereadores para ser votada. De acordo com o vereador que rege a Câmara, tal emenda, é encarada como uma atitude, “populista”.
Ainda sobre o salário dos vereadores, o presidente da Câmara, fez questão de lembrar que caso todas reposições anuais inflacionárias, fossem repassadas desde 2017, o salário do legislativo londrinense seria hoje de R$ 18.900,00.
Fonte: CBN Londrina
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