O Portal do Norte do Paraná
Política

Câmara de Arapongas abre comissão processante para investigar vereadora

Numa sessão que teve início às 16 horas e só terminou por volta das 21 horas, a Câmara de Vereadores de Arapongas aprovou ontem (22) a abertura de uma Comissão Processante (CP) para investigar suposta irregularidade cometida pela vereadora Angélica Ferreira (PSC) no mandato anterior. Ela é acusada de ter desviado em 2013 recursos de duas diárias fictícias para pagamento de contas particulares, num valor de R$ 1 mil. As diárias teriam sido lançadas em nome de outros vereadores.

A denúncia foi apresentada pelo cidadão eleitor, o advogado Oduwaldo de Souza Calixto, que requereu a instauração de processo político-administrativo de cassação de mandato, por suposta infração ao disposto nos incisos II e IX, do artigo 90, do Regimento Interno da Câmara.

Para aceitação ou não da denúncia, o presidente da Câmara, Osvaldo Alves dos Santos (PSC), o Osvaldinho, determinou o afastamento de todos os vereadores que estariam impedidos de votar em virtude de um vínculo e outro com a vereadora ou com a própria denúncia e convocou os respectivos suplentes.

Foram afastados da sessão o próprio presidente do Legislativo, Osvaldinho, os vereadores Angélica Ferreira, Adauto Fornazieri (PSC), Toninho da Saúde (PHS) e Rubens Franzin Manoel (PP). Assumiram as cadeiras os suplentes Valdecir Tudino (PP), Paulo Roberto Boro (PSC), Edvaldo Zaramella (PSC), Osael Luiz da Rosa (PSC) e Evangelista Pereira da Silva (PHS), popular Lita.

O vice-presidente da Câmara, Miguel Messias (PSL), assumiu a presidência da sessão no lugar de Osvaldinho, deu posse aos suplentes e deu sequência ao trabalho de leitura da denúncia, a qual foi lida pelo primeiro secretário Márcio Nickenig (PSB). Após muita polêmica sobre a legalidade ou não do processo, a denúncia acabou aceita por nove votos a seis e foi criada a Comissão Processante através de sorteio. A comissão ficou composta por Fernando Henrique Oliveira (PSDB), presidente; Pastor do Mercado (MDB), relator; e Agnelson Galassi (PHS). Esta tem um prazo de 90 dias para investigar a denúncia e apresentar o relatório final para apreciação do plenário da Casa.

A vereadora Angélica Ferreira teve ásperas discussões com Osvaldinho, alegando que ele não estava respeitando o Regimento Interno da Câmara no tocante à convocação de suplentes.
Ela, inclusive, pediu da presidência certidão dos detalhes de como a sessão estava sendo conduzida. Já Osvaldinho disse que estava seguindo orientações do jurídico.

Denúncia

Oduwaldo Calixto afirma ter tido conhecimento da suposta falcatrua através do ex-vereador e ex-presidente da Câmara, Valdeir José Pereira (PHS), o Maringá. Isto veio à tona em março deste ano, quando Maringá protocolou um pedido de restituição dos valores referentes a duas diárias de viagem a Curitiba no valor de R$ 500 cada, que em 2013 ele concordou com a presidência na época, sob o comando da vereadora Margarete Pimpão Giocondo, para que fossem lançadas em seu nome. Maringá descobriu que tais viagens nunca ocorreram.

Por TN Online

Outras notícias na programação da Rádio Cultura AM 930

Postagens relacionadas

Governador anuncia novos valores do salário-mínimo regional

Cobra News (User)

Vereador de Londrina quer proibir rodeios no Município

Cobra News (User)

Supremo chega a 12 condenados por atos golpistas de 8 de janeiro

Cobra News (User)

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você esteja de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceitar Leia mais