O Portal do Norte do Paraná
Brasil

Câmara aprova medida provisória que relança programa Mais Médicos

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (14) uma medida provisória que relançou o programa Mais Médicos, que tem como um dos objetivos diminuir a carência dos profissionais em regiões vulneráveis e expandir o atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

O texto-base foi aprovado por 353 votos a favor a 58 contrários. Um dos pontos mais polêmicos, que dispensava uma das etapas do Revalida para inscritos no programa, foi retirado por acordo com o governo. Com isso, a proposta segue para o Senado.

Por se tratar de uma MP, o texto já estava em vigor desde que foi editado pelo governo. Contudo, para se tornar lei em definitivo, precisa ser aprovado em até 120 dias pelo Congresso. A proposta perde a validade no dia 2 de agosto.

O programa Mais Médicos foi criado em 2013 no governo da então presidente Dilma Rousseff (PT). À época, gerou polêmica já que boa parte dos médicos vinha de Cuba, em uma parceria com a Organização Panamericana de Saúde (Opas).

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a refundar o programa com o nome “Médicos pelo Brasil”. Ao longo do governo Bolsonaro, 5 mil vagas deixaram de ser preenchidas.

Entre outros pontos, a medida provisória aprovada pelos deputados prevê incentivos adicionais para médicos que atuarem por longo período no projeto em área de “difícil fixação”:

20% do valor da bolsa para quem ficar por 4 anos em área de vulnerabilidade indicada em ato do Ministério da Saúde;
e 10% adicional para quem atuar por 4 anos nos demais municípios de difícil fixação.
Há também um adicional para médicos formados por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies):

80% do total das bolsas, em caso de áreas vulneráveis;
e 40% da bolsa, nos demais municípios.
O benefício, contudo, também será restrito a número de vagas, que ainda será definido pelo Ministério da Saúde.

Além disso, o texto prevê indenização por formação em especialidades estratégicas para o SUS. Formados pelo Fies poderão ter remissão total do saldo devedor se ingressarem em residência de Medicina de Família e Comunidade e cumprirem, de forma ininterrupta, dois anos de formação.

Com informações:G1

MAIS INFORMAÇÕES NA RÁDIO COBRA FM 107.1

Postagens relacionadas

Brasil tem 474 mortes por covid-19 em 24 horas

Jornalista Ronan Soares morre aos 80 anos

IBGE abre mais 465 vagas de recenseador no Paraná; veja como se inscrever

Deixe um comentário

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você esteja de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceitar Leia mais