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Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa já é usada em todas as unidades do Paraná

A Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa, considerada um marco no acompanhamento a este público, já é utilizada em todas as unidades de saúde do Paraná. Lançada no Estado em setembro pela Secretaria da Saúde (Sesa), trata-se de uma importante ferramenta para o registro de informações, acompanhamento e desenvolvimento da saúde. O novo documento traz orientações para as famílias, espaços para ajudar no diagnóstico de condições de saúde, assistência social e controle de doenças.

O material elaborado pela equipe de especialistas da Sesa já foi entregue e a utilização ocorre de forma gradativa nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos municípios. Conforme os pacientes idosos retornam para atendimento, o documento antigo é substituído pela nova caderneta, com explicações dos detalhes para os usuários.

Na UBS San Fernando, em Rolândia, no Norte do Estado, o grupo de Hiperdia – idosos portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus atendidos no Sistema Único de Saúde (SUS) – teve suas primeiras anotações na caderneta. Cerca de 50 pessoas já utilizam o documento para este acompanhamento minucioso por parte das equipes de saúde.

“Buscamos cada vez mais fortalecer a saúde dos idosos. Reforçamos as iniciativas e ações voltadas à Atenção Primária à Saúde, em conjunto com os municípios do Paraná. Este é um poderoso documento que deve estar sempre presente e atualizado, para que as equipes multiprofissionais, os usuários e a família possam acompanhar o quadro de saúde”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

ATENÇÃO AO IDOSO – Um dos grandes diferenciais da Caderneta da Pessoa Idosa é o Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional (IVCF-20), um compilado de informações que possibilita avaliação detalhada para a identificação do idoso frágil, além de facilitar o entendimento entre as pessoas com mais de 60 anos e os cuidadores, familiares ou diferentes profissionais da rede.

Os principais objetivos da caderneta são aumentar o monitoramento sobre doenças e agravos e reduzir as incapacidades e dependências do idoso, com avaliação funcional e psicossocial. São 37 páginas para o registro das atividades de vida diária, do uso de medicamentos, das hospitalizações, quedas, do cuidado com a saúde bucal, além das demais informações detalhadas da convivência social e familiar.

De acordo com o secretário, estratégias como esta possibilitam não somente melhorar a qualidade de vida desse público, mas também auxiliar equipes de saúde para garantir melhor atendimento em todo o Estado. “Com uma população de aproximadamente 1,7 milhão de habitantes acima de 60 anos, ações como esta posicionam o Paraná como uma referência em cuidado da saúde dos idosos”, disse.

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