O Informe Semanal sobre a Influenza divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde confirma 87 óbitos por gripe no Paraná. O levantamento considera os registros desde o início de janeiro até esta terça-feira (23). O boletim anterior apresentava 83 mortes causadas pela doença. O balanço soma 448 casos de confirmados. Na semana anterior eram 415 casos.
As mortes por gripe no Paraná ocorreram em 37 municípios. Os quatro novos óbitos confirmados nesta semana ocorreram em Guarapuava (um homem de 56 anos), Curitiba (uma mulher de 73 anos), Morretes (uma mulher de 65 anos) e Foz do Iguaçu (um homem de 48 anos).
A Secretaria da Saúde alerta para os sintomas da gripe: febre, tosse, dor de garganta, dor de cabeça e dores no corpo. Pessoas que apresentam esse quadro devem procurar atendimento o mais rápido possível, no máximo em até 48 horas, para o início de tratamento adequado.
A rede pública de saúde tem à disposição o antiviral com Fosfato de Oseltamivir. O medicamento é fornecido gratuitamente nas unidades de saúde mediante receita médica.
“A gripe não é uma doença simples como muitos consideram. A influenza pode provocar complicações, como a pneumonia, principalmente nas faixas etárias extremas, ou seja, crianças e idosos. Na terceira idade, além da imunidade baixa, a gripe pode se associar a outras doenças”, explica o chefe da Divisão de Vigilância de Doenças Transmissíveis, Renato Lopes.
Prevenção
O alerta vale também para as medidas preventivas que devem ser tomadas por toda a população. Entre os principais cuidados para diminuir o risco de contaminação está a higienização das mãos com água e sabão, principalmente antes de consumir algum alimento, sendo recomendável complementar o processo com aplicação de álcool gel a 70º”, destaca Lopes.
Outras medidas também ajudam a evitar a disseminação do vírus como, cobrir nariz e boca com dobra do braço ao espirrar ou tossir; evitar tocar as mucosas de olhos, nariz e boca; não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas; manter ambientes bem ventilados e adotar hábitos saudáveis de alimentação, além da ingestão de líquidos.
Via AEN
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