São Paulo — Cadeirada, soco na cara, xingamentos, apelidos jocosos e toda sorte de ofensas pessoais viraram o prato principal colocado à frente de quem vai às urnas em 6 de outubro para escolher o futuro prefeito de São Paulo. Em meio ao deserto de discussões propositivas e à violência política na maior cidade do país, eleitores peneiram o que restou, fazem um resumo do que viram até o momento e usam termos como baixaria, deplorável, palhaçada, vergonha, deprimente e feio para descrever aquilo que foi apresentado pelos candidatos.
81% dos eleitores qualificaram os debates entre os candidatos como de baixo nível, segundo a pesquisa Quaest.
O comerciante Edson da Silva, 56 anos, crítica o panorama geral da eleição em São Paulo. “Acho que vale tudo, é uma baixaria. [Candidatos] Não têm programa de governo e, para ganhar eleição, estão fazendo qualquer coisa para chamar a atenção do eleitorado”, disse.
A empresária Renata Andrade Drebtchinsky, 36 anos, afirma que o cenário é vergonhoso e que as discussões estão seguindo para um rumo que não agrada quem vive na capital paulista. “A gente espera que essa atitude mude o quanto antes, porque não é por aí, né? A política é para ser discutida, para ser planejada, para a gente esperar um futuro para nosso país, cidade, estado”, diz.
O sentimento manifestado pela também empresária Giovana Drebtchinsky, 29 anos, é semelhante. “A situação atual é deplorável, onde a briga gera engajamento, onde é legal estar fora da curva e no fim das contas [isso] não favorece a população, a nós mesmos, nossos filhos e gerações”, afirma.
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