A nova cadeia pública que está sendo construída em Arapongas, norte do Paraná, chegou a oito meses de atraso. A obra deveria ser entregue em julho de 2022, como previa o contrato assinado entre o Governo do Paraná e uma empresa de Teófilo Otoni (MG), responsável pela construção.
A unidade será um Centro de Detenção Provisória (CDP), que vai abrigar presos que aguardam julgamento e terá capacidade de 136 vagas para detentos masculinos. O presídio antigo, que funcionava há 50 anos no centro do município, foi demolido.
O terreno de cerca de dois mil metros quadrados onde a obra está sendo erguida foi cedido pela prefeitura.
O investimento inicial era de R$ 7,3 milhões, recursos do governo estadual. Porém, no início de março, o custo saltou para R$ 8,8 milhões, ou seja, 20% mais caro que o valor previsto no contrato.
O aumento foi possível por um aditivo de R$ 1,5 milhão assinado entre a Secretaria de Estado das Cidades e a empreiteira mineira. O g1 teve acesso ao documento.
O que diz o Deppen
Em nota, o Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen) afirmou que o aditivo “refere-se ao reequilíbrio econômico-financeiro da obra, pois a planilha foi elaborada há mais de dois anos”.
De acordo com a pasta, “a comprovação do efetivo desequilíbrio do contrato só é possível quando o serviço está de fato executado”.
O Deppen justificou que o atraso “se deve ao período pandêmico, o que gerou ajustes no cronograma da cadeia, que está com 83% de execução”.
Via G1 Paraná
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