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Arapongas começa a utilizar Botão do Pânico

A Prefeitura Municipal de Arapongas, através da Secretaria de Segurança Pública e Trânsito (Sestran), lançou na última quarta-feira (24) o Botão do Pânico, dispositivo de segurança preventiva que deverá ser utilizado pelas mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar, detentoras de medida protetiva de urgência, após decisão judicial.

Na mesma solenidade, o prefeito Sérgio Onofre confirmou a vinda da Delegacia da Mulher para o município, depois de reunião com autoridades da área de segurança, nesta semana, em Curitiba. Segundo o prefeito, em 15 dias deverá ser assinado na capital do estado um termo através do qual o Estado passará a pagar pelo aluguel do imóvel onde funciona a Delegacia da Polícia Civil, hoje pago pelo Município. Com isso, a Prefeitura assumirá o aluguel do imóvel da Delegacia da Mulher.

Por meio da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho, Arapongas foi uma das cidades contempladas com 50 dispositivos do Botão do Pânico, que já se encontram na sede da Guarda Municipal. Os investimentos estaduais foram na ordem de R$ 162.451,20 com contrapartida do município.

Durante a solenidade de lançamento, o prefeito Sérgio Onofre, destacou os investimentos oriundos na área da segurança para o município. “Receber esses botões é de extrema importância às mulheres vítimas de violência, mas por outro lado é lamentável a necessidade de recorrer a essas ações por conta de homens agressivos e que colocam em risco a vida das mulheres e, consequentemente, das famílias como um todo”, salientou.

Como funciona

A instauração do dispositivo de segurança preventiva é executada de maneira conjunta. A mulher em situação de risco é inserida no projeto por decisão judicial. Depois de cadastrada no sistema de monitoramento da Guarda Municipal, que registrará as informações pessoais da vítima e do agressor, ela recebe o botão. O dispositivo é pequeno e de fácil manuseio.

Caso o agressor não mantenha a distância mínima imposta pela Medida de Proteção, o botão é acionado pela vítima, em seguida o aparelho enviará um alarme emergencial à Central de Monitoramento que será instalada na Central da Guarda Municipal. Tal chamado é enviado para a viatura mais próxima, para atender a vítima. O equipamento, quando acionado, começa a captar e gravar toda a conversa no local do fato. A gravação poderá ser utilizada como prova judicial.

Os casos de violência contra a mulher podem ser denunciados, anonimamente, pelo Ligue 180.

Com Assessoria da Prefeitura

 

Mais informações na programação da Rádio Cultura AM 930

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