Para ajudar a combater o mosquito Aedes aegypti, um grupo interdisciplinar formado por professores e estudantes, dos cursos de Ciências da Computação, Design Gráfico e Ciências Biológicas, desenvolveu o aplicativo Combate ao Aedes. Com o formato de checklist, o aplicativo é voltado para verificação de itens que estão dentro e fora de casa. Ele tem interatividade, histórico das verificações e acompanhamento das atividades mês a mês. O app é gratuito e está disponível no Google Play.
A produção é interdisciplinar pelo Grupo de Desenvolvimento Móbile, que envolve os professores Jacques Brancher, do Departamento de Computação, João Zequi, do Departamento de Biologia Animal e Vegetal, e Paula Nappo, do Departamento de Design. Participaram também da elaboração os estudantes Vitor Henrique Rosa Batista de Oliveira, do 4º ano do curso de Ciências da Computação, que desenvolveu o servidor do aplicativo (backend); Renan Ricoldi Frois Pedro, Fernando Morgado Pires Neto e Alan Willy Leisel, estudantes do 2º ano de Ciências da Computação e integrantes do Ramo Estudantil do IEEE, que fizeram o app (frontend), além dos estudantes do 3º ano de Design Gráfico, Gabriel Ribeiro da Silva e Lauren Caroline Sampaio de Sales.
O professor João Zequi lembra que os mosquitos estão sofrendo mutação genética, o resultado que eles estão mais resistentes ao inseticida comercial, como mostra a pesquisa do projeto “Inovação em produtos de controle e repelência do vetor e no monitoramento de arbovírus”, coordenado por ele. Com isso, a maneira mais eficiente de combater o mosquito é evitar criadouros. E o aplicativo auxilia neste sentido. “Uma boa limpeza do quintal é o que a população precisa fazer”, afirma João Zequi.
O aplicativo auxilia ainda para o mapeamento de áreas da cidade. O professor Jacques explica que, com o login do usuário, é possível identificar a localização e, com isso, poderá ser formado um banco de dados. Para isso, é necessária a participação das pessoas na utilização do app. “Isso vai colaborar com o controle e é o ponto que precisa mais de atenção”, afirma o estudante Vitor Batista de Oliveira, que atuou no desenvolvimento e já consegue ver a relevância do trabalho feito.
Com informações: AEN
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