A Polícia Civil do Paraná confirmou que Carlos Eduardo dos Santos, de 54 anos, confessou ter assassinado a menina Rachel Genofre, de 9 anos, cujo o corpo foi encontrado dentro deu ma mala de viajem na Rodoferroviária de Curitiba em 2008. Carlos foi identificado 11 anos após o crime e estava preso em uma penitenciária de Sorocaba, no interior de São Paulo.
Conforme a delegada Camila Cecconelo, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Carlos atraiu Rachel até sua casa, prometendo que ela participaria de um programa infantil.
“Ele disse que já tinha observado Rachel e após entender a rotina dela, ele a convidou para participar de um programa infantil de TV, muito conhecido na época e falou para ir no escritório assinar alguns documentos. Rachel concordou e foram até o local em que ele residia. Ao chegar lá, a Rachel estranhou e gritou. Na sequência, ele cometeu o ato sexual e matou a criança”, disse a delegada. Carlos foi interrogado por policiais paranaenses que foram até São Paulo.
A delegada também falou sobre o comportamento do assassino, que já possui uma série de acusações por estupros. “São seis, e ele acostumava atacar vítimas dessa faixa etária. Exames vão apontar se ele tem algum distúrbio mental”, explicou. Para a polícia, Carlos tem o perfil de ser acostumado a cometer estupros e estelionatos. “Engana, mente com frequência”, completou Camila.
A Polícia Civil analisa ainda a possibilidade de pedir à Vara de Execuções Penais de São Paulo que o acusado do crime seja transferido para Curitiba, onde aconteceria uma nova reconstituição e novo interrogatório.
Investigação
Conforme a Secretaria de Segurança Pública do Paraná (SESP), um trabalho integrado entre o Paraná, São Paulo e Distrito Federal permitiu a identificação de Carlos, preso acusado de outros quatro estupros. A pena que ele cumpre é de 22 anos em regime fechado. O homem também responder por roubo, estelionato e falsidade ideológica.
Morte de Rachel Genofre
Ela tinha apenas 9 anos quando foi encontrada morta na madrugada de 5 de novembro de 2008. O corpo da criança estava em uma mala, na Rodoferroviária de Curitiba.
O corpo da menina estava seminu, com indícios de violência sexual e agressões. A mala onde estava o corpo foi encontrada às 2h30 por um indígena que circulava no local. A mala também guardava alguns pertences da menina. Até hoje não se sabe como a mala foi parar na Rodoferroviária da capital, uma vez que câmeras instaladas no ponto não estavam funcionando no dia do crime.
Informações: 24 Horas
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