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Policial

Acusado de matar dois jovens a facadas em Londrina é transferido para Complexo Médico Penal

O homem suspeito de matar dois jovens a facadas em Londrina, norte do estado, foi transferido nesta para o Complexo Médico Penal (CMP) em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A informação foi confirmada pelo delegado João Reis, que investiga o caso.

O crime foi na manhã de domingo (3), em uma casa no Jardim Jamaica, zona oeste da cidade. Segundo a polícia, o suspeito invadiu a residência e matou Júlia Beatriz Garbossi Silva, 23 anos, Daniel Takashi, 22 anos, namorado de uma amiga dela.

Júlia cursava Ciências Sociais na Universidade Estadual de Londrina (UEL).

A jovem estava com as vítimas no momento do ataque e também foi esfaqueada, mas sobreviveu. Ela contou à polícia que era perseguida pelo suspeito nas redes sociais. Veja mais detalhes abaixo.

De acordo com o delegado, o homem vai passar por uma avaliação psicológica no Complexo Médico Penal.

Depoimentos

A Polícia Civil ouviu o pai de Júlia e a mãe de Daniel. Durante a semana, o delegado pretende ouvir amigos das vítimas.


O inquérito deve ser concluído até a semana que vem

Vítima era ‘stalkeada’

A jovem que sobreviveu ao ataque contou, em depoimento, que era “stalkeada” pelo suspeito do crime nas redes sociais.

Segundo o delegado João Reis, os dois trabalharam juntos, e o rapaz, nos últimos meses, demonstrou interesse em ter um relacionamento amoroso com ela.

Conforme Reis, a jovem deixou claro ao homem que somente queria a amizade. A investigação da Polícia Civil aponta que, dias antes do crime, o suspeito teria criado perfis fakes em redes sociais para perseguir a jovem.

Jovem precisou convencer suspeito

Durante o crime, o homem algemou a jovem sobrevivente. Em depoimento, ela afirmou que teve que convencer ele a levá-la ao hospital.

“Então ela [sobrevivente] disse pra ele parar, porque ela ia morrer. Ela convence ele pra ir até o hospital, que não ia dizer nada, que tinha sido um assalto e chamaram um motorista de aplicativo e contaram essa história”, explicou o delegado.

O suspeito e a sobrevivente foram até a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Jardim Sabará. Durante o atendimento, ele afirmou que os dois tinham sido vítimas de uma tentativa de roubo.

Com:G1/PR

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