O corpo da menina de 11 anos, que estava desaparecida em Rolândia, foi encontrado por volta das 14h30 deste domingo (28). Segundo a Polícia Civil, o pai de Eduarda Shigematsu é tratado como suspeito. O corpo da garota estava enterrado nos fundos de uma casa de aluguel – de propriedade do pai.
“Isso é uma atrocidade! Como presidente da Comissão que defende os direitos da Criança, Adolescente, Idoso e da Pessoa com Deficiência (CRIAI), pedi urgência nas investigações. A polícia prontamente nos ouviu e chegou a este triste desfecho. O Paraná está em estado de choque. Punição para os culpados, justiça para nossas crianças”, disse o deputado Cobra Repórter.
De acordo com o delegado que acompanha o caso, o pai da menina está preso por ocultação de cadáver na delegacia de Arapongas. “Vizinhos ouviram barulhos na residência. A polícia foi até o local. Nos fundos da casa, encontrou o chão remexido. Os policiais começaram a cavar, subiu um odor forte e viram o pé de uma menina. Foram apurar e o imóvel era do pai da menina que estava desaparecida”, explicou o delegado Ricardo Jorge.
O delegado disse ainda que, no interrogatório, o pai de Eduarda Shigematsu confessou a ocultação do cadáver e não o homicídio. “Ele disse que, no dia dos fatos, encontrou a filha enforcada no quarto dela. Ao deparar com a filha morta, ele teria se desesperado. Colocou a filha num carro – não localizado até o momento – e levou o corpo da menina até a casa onde foi encontrada. Abriu o buraco que era uma fossa e colocou o corpo lá. As mãos e pés de Eduarda estavam amarrados. A cabeça estava coberta por uma camiseta e um saco plástico. Havia uma corda no pescoço da criança. O pai, então, foi preso em flagrante por ocultação de cadáver”, disse Ricardo Jorge.
O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Londrina para exames que vão apontar a causa da morte.
DESAPARECIMENTO – Eduarda Shigematsu havia desaparecido na quarta-feira (24). De acordo com o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), a criança foi para a escola de manhã, voltou para casa, deixou a mochila no sofá e não foi mais vista. A menina morava com a avó paterna, que tinha a guarda da criança. “O pai foi bastante frio durante o depoimento. A avó estava nervosa e se contradisse nos depoimentos”, explicou o delegado.
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