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Política

Em Londrina, manifestantes protestam contra STF

O ponto de encontro da manifestação contra o STF (Supremo Tribunal Federal) em Londrina foi a rotatória das avenidas Higienópolis com Juscelino Kubitschek, em frente ao colégio Vicente Rijo na tarde de ontem (7). O evento organizado pelos movimentos MBL (Movimento Brasil Livre) Londrina, Nas Ruas Londrina, Direita Paraná e Patriotas Londrina reuniu cerca de 350 pessoas que subiram a avenida até o calçadão seguidos por um carro de som.

Os manifestantes pediam o impeachment dos ministros do STF, Gilmar Mendes, Dias Tofolli  e Ricardo Lewandowski; a abertura da investigação denominada “CPI da Lava Toga”; e o fim da PEC  da Bengala, que é a proposta de emenda à constituição que a partir de 2015 aumentou a aposentadoria compulsória de magistrados de 70 para 75 anos.

A passeata também saiu em defasa da Operação Lava Jato, do pacote anti-crime proposto pelo Ministro da Justiça Sergio Moro e pediu apoio à Reforma da Previdência. Vestidos de verde e amarelo os manifestantes gritavam “STF presta atenção a sua toga vai virar pano de chão”.

Para o médico Hélio Celestino as últimas decisões do STF contribuem para a prática da corrupção no país. “Em vez de dar bons exemplos e uma punição severa para os políticos.”  Ele criticou a recente jurisprudência decidida pelo Supremo de remeter para a Justiça Eleitoral ações de corrupção e lavagem de dinheiro que estejam conexas ao crime de Caixa 2 de campanha. “A justiça eleitoral não tem capacidade técnica de investigar adequadamente, deveria continuar do jeito que estava.”

No discurso no carro de som, o deputado federal, Filipe Barros (PSL) disse que a população não está desmobilizada com a eleição do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e classificou as recentes decisões do STF de “maracutaias jurídicas”. Ele cobrou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) para tirar a CPI da Lava Toga que pretende investigar ministros do STF. “Na nossa democracia já tivemos presidentes que sofreram impeachment e foram presos, presidente da Câmara cassado e preso. O que falta a nossa democracia é um ministro do STF passar por impechment e ser preso.”

Via Folha de Londrina

Foto: Gina Mardones

 

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