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Moradores do Parque Maristela protestam por falta de infraestrutura

Os moradores do Parque Agro Industrial Maristela, na zona norte de Londrina, se cansaram de pedir providências e não serem atendidos. Eles reclamam que na área de chácaras não há asfalto, segurança e iluminação. Com faixas, pedindo socorro, eles fecharam o prolongamento da Avenida Saul Elkind, no sentido Cambé, que é de terra. O protesto foi na última quarta-feira (27) e a estrada ficou interditada por cerca de 20 minutos, pouco antes das 8 da manhã.

Para entrar e sair do bairro eles usam o trecho e quando chove, quem precisa andar a pé tem que proteger os pés, porque o local vira um lamaçal. “Chovendo ou sol a gente tem que ir trabalhar, né? Mas fica difícil, tem que cobrir os pés senão chega sujo”, comenta Kleber, um dos moradores da região.

São quatro estradas de terra que saem da Avenida Saul Elkind e fazem parte do Parque Agro Industrial. Segundo a comunidade, oito ofícios foram protocolados desde outubro do ano passado em diversas secretarias, mas não houve nenhuma solução. “Nosso IPTU aumentou muito, mas não houve retorno. Pagávamos R$ 700, R$ 750 e agora o valor chega a R$ 3000. E ouvir o que precisamos, o poder púbico não ouve. Então vamos fechar o acesso para que nos deem atenção”, completa o morador.

Além da estrada que também é usada para escoar parte da produção das chácaras, os moradores reclamam da iluminação precária, da falta de segurança e da coleta de lixo que passa apenas uma vez na semana. “Quando chove o caminhão não desce e o lixo acumula. As viaturas também não chegam e pra chegar ao bairro de ônibus, temos apenas três horários do transporte coletivo. Pouco pra quantidade de gente que usa o serviço”, aponta a empresária Delza.

Ela reclama ainda o valor do IPTU triplicou no último ano, mas o abandono continua o mesmo. “Alegam que a área valorizou e por isso pagamos mais, mas como vai valorizar se não há infraestrutura?”, questiona a empresária. Além disso, o carnê do imposto prevê a coleta de lixo três vezes na semana.

Outra reivindicação é em relação ao transporte público. Há apenas três horários de ônibus – às 7h, às 12h e às 19h. Eles pedem que outros horários sejam implantados. Os moradores também afirmam que as viaturas policiais não entram no bairro.

 

 

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