O jornalista e economista será moderador do Fórum do Agronegócio 2019, em Londrina.
Ricardo Amorim tem uma longa bagagem em análise econômica. Mais de uma década nos Estados Unidos e Europa e duas investindo em países emergentes deram ao jornalista uma visão privilegiada das grandes transformações em curso na economia mundial e suas consequências em diversos setores e países. O jornalista e economista será um dos participantes do Fórum do Agronegócio 2019, que acontece dia 8 de abril e que reunirá as principais lideranças do agro em Londrina. A terceira edição do evento terá como tema “Potencializar o Agro: da infraestrutura à agregação de valor. Soluções” e será realizada durante a ExpoLondrina, no Parque Governador Ney Braga. A realização é da Sociedade Rural do Paraná (SRP).
Para Amorim, o Fórum é oportuno porque esse é o momento de tomar decisões importantes e de adoção de políticas econômicas para o Agronegócio no Brasil. “Sempre no início de um novo governo, que chega cheio de energia, cheio de vontade, é a hora oportuna de pressionar para conquistar. O novo governo precisa tomar algumas medidas necessárias que requerem a aprovação do Congresso. E sem apoio político é impossível avançar nessas agendas”, aponta.
Segundo Amorim, é hora do Agronegócio discutir os temas importantes do setor, propor novas soluções e conseguir implementá-las. “O governo tem uma agenda de reformas, começando pela da Previdência e várias outras. O Agro tem um peso muito grande para a economia e, particularmente, uma bancada de apoio muito significativa no Congresso”, diz.
Para ele, uma das coisas que o setor pode e deve fazer é exigir o apoio dessas bancadas à medida que são do interesse do país, mas também do governo. “E, por conta desse apoio, também exigir o avanço no resto da agenda, particularmente na parte de infraestrutura que é fundamental. Esse, entre outros vários gargalos, é o mais importante para o setor. O Agro sairia fortalecido e poderia conseguir o que precisa, principalmente porque, com aprovação da reforma da previdência, começam a sobrar recursos que antes não sobravam e que poderão ser usados em uma série de coisas que o Brasil precisa como saúde, educação e infraestrutura”, explica.
O jornalista diz que é preciso disseminar a informação, análise e conhecimento sobre o segmento. E isso eleva a importância do Fórum. “Isso vai fazer com que, do ponto de vista individual, cada um dos empresários do setor possa tomar decisões melhores, mas, também, esta troca ajuda a criar consenso para apoios de todo setor. Com isso, se criam decisões melhores que vão levar resultados melhores para cada um dos negócios individualmente e um setor mais fortalecido”, avalia.
Durante o Fórum, ele participará como moderador do painel “Agro: Mercado Interno e Externo e suas Perspectivas para Agregação de Valor”.
Da assessoria.
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