O Ministério da Saúde anunciou ontem (27) que vai adotar um novo modelo para aquisição de medicamentos que serão incorporados ao Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta é fazer o compartilhamento de riscos com os laboratórios, de modo que o pagamento por medicamentos de alto custo seja feito mediante o progresso no tratamento do paciente.
Entidades ligadas a pacientes com doenças raras, que necessitam desses medicamentos, elogiaram a medida. A proposta, diz a pasta, já é adotada em outros países, como Inglaterra, Canadá, Espanha e Alemanha.
Conforme o ministério, o primeiro medicamento que pode ser incorporado pela modalidade é o nusinersen (spinraza), indicado para a atrofia muscular espinhal (AME), doença progressiva que afeta os neurônios e leva à incapacidade de movimentar praticamente todos os músculos do corpo.
O governo federal destacou também que investe em pesquisa. “Estão em estudo 130 projetos para desenvolvimento de pesquisas, incluindo kits de diagnóstico para detecção rápida de doenças raras, com valor aproximado de R$ 21,9 milhões.”
Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.
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