A Defesa Civil do Rio Grande do Sul afirma que 66 mortes foram confirmadas em razão dos temporais que atingem o estado, conforme boletim divulgado às 9h deste domingo (5). Outros seis óbitos já confirmados estão sendo investigados, para verificar se têm relação com a tragédia.
Este é o quarto desastre climático a atingir o Rio Grande do Sul em menos de um ano. Em 2023, três eventos ocorreram em junho, setembro e novembro, deixando, somados, 75 mortos.
Agora, além dos mortos, há 74 desaparecidos e 107 pessoas feridas. A Defesa Civil soma 82,5 mil pessoas fora de casa, sendo 13,3 mil em abrigos e 69,2 mil desalojadas, que recebem abrigo nas casas de familiares ou amigos.
Ao todo, 317 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 510,5 mil pessoas.
Chuvas no Rio Grande do Sul: mais de 10 mil pessoas foram resgatadas, mas ainda há moradores ilhados
O governador Eduardo Leite (PSDB) afirmou, na quinta-feira (2), que este é o “maior desastre climático do estado”. Em Porto Alegre, o nível do Guaíba ultrapassou os 5 metros e superou o nível da cheia histórica de 1941, que foi de 4,76 metros.
“Mais de 150 pontos de pontes, estradas que foram rompidas, deslizamentos de terra e tantos outros que ainda vão acontecer. Já é e será o pior desastre climático do nosso estado, e a gente precisa evitar perdas de vidas neste momento”, disse Leite.
Maior enchente da história do RS deixa comunidades ilhadas e causa cenário de destruição
O gramado da Arena do Grêmio inundou no sábado. O estádio fica próximo à foz do Rio Gravataí no Rio Jacuí, em Porto Alegre. O bairro Humaitá, na Zona Norte, é mais um local fortemente atingido pelas enchentes históricas no Rio Grande do Sul.
Com informações:G1
MAIS INFORMAÇÕES NA RÁDIO COBRA FM 107.1