O Juiz Paulo César Roldão, da 1ª Vara Criminal de Londrina, recebeu a denúncia do feminicídio de Cláudia Ferraz e manteve a prisão preventiva de Arthur Rockembach, de 30 anos. O réu terá 10 dias a partir da citação para responder a acusação.
O juiz ressaltou que conforme já apreciado, a materialidade do crime permanece presente nos documentos, assim como os indícios suficientes de autoria, na medida em que o réu teria, supostamente, efetuado diversos golpes de arma branca contra a Cláudia, com quem morava e mantinha relacionamento amoroso.
Além disso, Rockembach teria tentado alterar a cena do crime, com a pretensão de incendiar a casa para destruir as provas. O juiz ainda justificou a permanência da prisão do réu, que se fundamentou em função do perigo que a sua permanência em liberdade acarretaria para a investigação e o processo.
O juiz ainda destacou a periculosidade de Arthur, pontuando a forma como ele agiu na noite do crime, mostrando um contexto de extrema violência e brutalidade. Roldão argumenta que liberar o réu seria ruim para as investigações já que, uma vez solto, não há garantias de que o mesmo não irá aterrorizar os familiares da vítima ou atentar contra a integridade física de pessoas ligadas a Cláudia.
Claudia Ferraz Maceu, de 45 anos, foi assassinada com golpes de faca no pescoço, desferidos pelo noivo no início de fevereiro. Rockembach está preso preventivamente na Casa de Custódia, após confessar ter matado a empresária dentro da residência onde ela vivia na zona leste da cidade.
Fonte: Tarobá News
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