O Portal do Norte do Paraná
Mundo

Dólar engata 4ª baixa consecutiva e encerra semana a R$ 4,91

O dólar voltou a fechar em queda nesta sexta-feira (14), conforme investidores repercutiam a divulgação de dados econômicos nos Estados Unidos e acompanhavam a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China.

Ao final da sessão, a moeda norte-americana recuou 0,23%, cotada a R$ 4,9151, renovando o menor patamar em 10 meses. Veja mais cotações.

Na véspera, o dólar teve seu terceiro dia consecutivo de queda (0,32%), cotado a R$ 4,9262. Com o resultado, a moeda fechou a semana com uma perda acumulada de 2,82%. Já no mês e no ano, tem quedas de 3,04% e 6,88%, respectivamente.

O que está mexendo com os mercados?

O dólar conseguiu emplacar mais um dia de baixa nesta sexta-feira. O movimento veio mesmo após a queda de 1% nas vendas do varejo norte-americano — dado que indica que a maior economia do mundo está em desaceleração, mas talvez não rápido o suficiente para impedir que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) eleve novamente a taxa básica de juros do país.

Nos últimos dias, as divulgações de índices de inflação no Brasil e nos Estados Unidos foram bem recebidas pelo mercado financeiro, que se preocupam com a desaceleração da economia global. Ambos os dados indicaram que a subida de juros está fazendo efeito nos preços, e que poderão reduzidos em um prazo mais curto.

Diante desse cenário, investidores partiram para ativos de risco — situação que favorece investimentos em países emergentes, como o Brasil.

O presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, disse nesta sexta-feira que mais um aumento de 0,25 ponto percentual na taxa de juros pode permitir que o Fed encerre seu ciclo de aperto monetário com alguma confiança de que a inflação retornará firmemente à meta de 2% do banco central dos Estados Unidos.

Bostic disse sentir que os aumentos agressivos dos juros do último ano só agora estão começando a afetar a economia, o que é um bom motivo para fazer uma pausa para estudar como a economia e a inflação evoluem e tentar limitar os danos ao crescimento e ao emprego. “Há mais a fazer. Acredito que o próximo passo será descobrir quanto mais”, declarou.

Postagens relacionadas

Tornado atinge Havana e deixa mortos e mais de uma centena de feridos em Cuba

29 países restringiram conexão com a internet durante 2020, aponta relatório

Cobra News (User)

Lista de desaparecidos após incêndio no Havaí tem mais de 1 mil nomes, dizem autoridades

Cobra News (User)

Deixe um comentário

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você esteja de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceitar Leia mais