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Casos de dengue aumentam no Paraná

Lupionópolis é o segundo município em situação de epidemia da doença, segundo boletim da SESA

 

A Secretaria Estadual de Saúde (SESA) divulgou ontem (12) o boletim epidemiológico semanal, que registra 13 novos casos autóctones de dengue em Lupionópolis, o que coloca a cidade em situação de epidemia. Segundo o boletim, são 13 novos casos autóctones – já existiam dois. A cidade fica na região metropolitana de Londrina, onde o número de infectados também aumentou em 41.

Uraí, que já estava em situação de epidemia, apresenta 8 casos novos. Para esta região está programado o uso de fumacê para reduzir a infestação de mosquitos. No total, o Paraná soma 288 casos de dengue autóctones (eram 193 na última semana). São 56 municípios com casos autóctones e 72 com casos confirmados, ainda que importados.

Devido ao surto de chikungunya no Pará, o Paraná tem três casos importados da doença em pessoas que viajaram para aquele Estado, um em Foz do Iguaçu, outro em Curitiba e o terceiro em Medianeira. Já quanto à dengue, Foz registra 25 casos autóctones e cinco importados.

Cuidados

A Secretaria de Estado da Saúde vem insistindo bastante na conscientização da população, para que atue na eliminação de criadouros do mosquito Aedes egypti, transmissor da dengue. Eles se reproduzem em todo tipo de água parada, em pratos de plantas, lixo abandonado em terrenos baldios, garrafas, bebedouros de animais ou objetos abandonados em quintais.

A proliferação do mosquito transmissor aumenta muito no verão. Lembrando que os casos mais graves da doença ocorrem em determinados grupos de risco, composto por idosos, gestantes, lactentes menores (29 dias a 6 meses de vida), dependentes químicos e pessoas com algum tipo de doença crônica pré-existente, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, anemia falciforme, doença renal crônica, entre outras.

A orientação é buscar atendimento de saúde assim que apresentar os primeiros sintomas. O diagnóstico precoce e o tratamento em tempo oportuno reduzem significativamente as chances de agravamento da doença.

Os sintomas são febre acompanhada de dor de cabeça, dor articular, dor muscular e dor atrás dos olhos ou mal-estar geral. Esses sinais não podem ser desprezados.

O verão, com temperaturas mais altas e o clima chuvoso, propicia o acúmulo de água e o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue, a zika e a chikungunya. E quem viaja deve redobrar os cuidados para evitar o avanço da doença, tanto no seu imóvel, que ficará desabitado, como na casa eventualmente alugada para a temporada.

Informações da Agência de Notícias do Paraná

Foto: SESA

 

Outras informações na programação da Rádio Cultura AM 930

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