O Ministério Público do Paraná (MP-PR) encaminhou 71 nomes de pessoas com suspeita de envolvimento em atos golpistas em Brasília (DF) contra as sedes do Três Poderes, além de possível participação em outros atos antidemocráticos.
Até esta quarta-feira (25), pelos menos 1.398 pessoas de todo o país tinham sido presas por envolvimento com as invasões, que aconteceram em 8 de janeiro.
Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da lista, pelo menos 49 nomes são de pessoas que vivem ou têm envolvimento com o Paraná. As informações sobre os suspeitos foram obtidas a partir de denúncias encaminhadas pela população por meio de canais abertos pelo MP-PR após os ataques em Brasília.
Nenhum integrante da lista teve o nome revelado.
Segundo o Leonir Batisti, coordenador do Gaeco, todas as denúncias recebidas foram analisadas. Ao todo, foram 140 comunicações. Destas, o grupo filtrou os 71 nomes com conteúdo substancial para encaminhamento ao MPF.
Os nomes, segundo ele, envolvem pessoas de outros estados, como Rio de Janeiro, uma vez que as denúncias podiam ser enviadas de qualquer local do Brasil, de maneira anônima. As denúncias também podiam citar situações anteriores aos ataques em Brasília.
Entre os nomes encaminhados, o Gaeco fez quatro separações:
- 24 indicados como possíveis participantes ou executores dos atos ilegais (15 do PR)
- 17 possíveis financiadores (13 do PR)
- 29 que podem ter instigado ou incitado ilegalidades (19 do PR);
- Uma autoridade do RJ suspeita de se omitir das funções durante ações ilícitas.
Batisti acredita que parte dos nomes enviados já pode ser de conhecimento pelo MPF. Afirmou, ainda, que a lista deve colaborar com as investigações que ocorrem em Brasília.
Canais continuam ativos
Batisti reforçou que os canais de denúncia do MP-PR continuam ativos.
- E-MAIL: gaeco@mppr.mp.br
- TELEFONE: (41) 3219-5000
Segundo o MP, podem ser encaminhadas informações sobre a organização dos atos, dados sobre possíveis financiadores e/ou fomentadores das ações, ameaças de invasões a órgãos públicos e outras situações similares.
Com informações:G1
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