A Polícia Civil identificou duas das vítimas do triplo homicídio ocorrido na madrugada desta quinta-feira (15) em um apartamento na Rua São José, em Campo Mourão, região noroeste do Paraná.
Eles teriam participado do ‘mega-assalto’ a uma empresa de valores em Guarapuava, em abril desse ano, e também seriam integrantes da quadrilha conhecida como ‘piratas do asfalto’.
Segundo a Polícia Civil, Ronaldo Samuel Peres da Silva, de 42 anos, foi encontrado gravemente ferido. Ele segue internado em um hospital da cidade. Já Adriano Tupech, de 32, é um dos mortos.
O crime
A Polícia Militar (PM) foi chamada por volta das 4h desta quinta por vizinhos de um apartamento, que ouviram vários disparos de arma de fogo vindos do local, que fica na Rua São José. Os policiais chegaram ao local e encontraram os corpos das três vítimas fatais e do homem ferido.
Os homens foram atingidos por diversos tiros, caracterizando uma execução. O crime teria acontecido enquanto as vítimas dormiam. Não havia sinais de arrombamento, o que sugere que as vítimas conheciam quem atirou. A Polícia Civil acredita que o crime não foi cometido por apenas uma pessoa e investiga se quem atirou já estava no apartamento com as vítimas ou se chegou na madrugada para cometer o crime.
Uma caminhonete Toyota Hilux foi encontrada abandonada perto de uma propriedade rural da cidade e pode ter sido utilizada no crime. A perícia não conseguiu encontrar nenhuma digital dentro do veículo.
A polícia já identificou um outro veículo, um Toyota Corolla, que também teria sido usado no crime. A suspeita mais forte nesse início das investigações está ligada a um possível acerto de contas ou ‘queima de arquivo’.
Assalto em Guarapuava
Em abril deste ano, um grupo criminoso causou pânico nos moradores de Guarapuava, na região Centro-Sul do Paraná. Fortemente armados, os suspeitos bloquearam acessos da cidade, incendiaram veículos em frente a sede do 16º Batalhão da Polícia Militar e tentaram assaltar uma empresa de transportes de valores.
O grupo, de aproximadamente 30 criminosos, utilizou armas de grosso calibre. Pessoas que estavam nas ruas foram feitas reféns e foram obrigados a formar um cordão humano durante a ação dos criminosos. Um policial foi morto pelos bandidos.
Com informações:RIC MAIS
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