O Paraná confirmou nesta quinta-feira (28) mais onze casos de Monkeypox, doença conhecida como varíola dos macacos. A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
O estado já soma 21 diagnósticos positivos da doença, todos registrados em Curitiba. Segundo o governo, são 20 homens e uma mulher, com idades de 22 a 40 anos.
A Prefeitura de Curitiba informou que, do total de casos, 16 são importados ou contatos de viajantes e em cinco casos não foi possível determinar vínculo relacionado à viagem. Assim, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) declarou a transmissão comunitária do vírus no município.
De acordo com a secretária municipal da Saúde de Curitiba, Beatriz Battistella, a transmissão comunitária é declarada quando não é possível rastrear a origem da infecção de um ou mais casos, “indicando que o vírus circula no município, independentemente de viagem”.
A secretária de Saúde de Curitiba explica que a doença é considerada “autolimitada”, ou seja, resolve-se espontaneamente. Além disso, diferente de outros vírus, o monkeypox exige o contato direto pele a pele para que haja transmissão.
A Sesa afirma haver ainda outros 26 casos em investigação nos seguintes municípios paranaenses:
- Carlópolis (1)
- Cascavel (1)
- Colombo (1)
- Curitiba (19)
- Jaguapitã (1)
- Loanda (1)
- Maringá (1)
- Nova Esperança (1).
De acordo com a Sesa, outros 24 investigados já foram descartados. A pasta afirma que amostras de todos os pacientes foram coletadas e enviadas ao Laboratório Central do Estado (Lacen/PR).
O laboratório, diz, é responsável por articular com o Ministério da Saúde o envio ao laboratório de referência para casos da doença, em São Paulo.
Atenção aos sintomas
A Prefeitura de Curitiba orienta maior atenção a quem apresentar bolinhas vermelhas com pus na pele, as chamadas pústulas, após contato íntimo com alguém diagnosticado ou com suspeita para essa doença.