A instalação de pontas de ferro na Rodoviária de Arapongas em locais usados por pessoas em situação de rua para se abrigar repercutir de maneira negativa nas redes sociais após a denúncia do padre Júlio Lancelloti, de São Paulo, que postou uma foto da estrutura metálica com a palavra “Aporofobia”, que significa aversão ou desprezo pelos pobres.
Diante da polêmica, o prefeito araponguense, Sérgio Onofre, determinou a retirada das pontas de ferro nesta segunda-feira (13) e se eximiu de culpa no episódio. “Eu só tomei conhecimento a respeito disso nessa segunda-feira e já determinei que aquela estrutura seja removida porque pode resultar em ferimento não só para as pessoas em situação de rua como também para crianças, idosos ou outras pessoas que se utilizem da rodoviária”, afirmou por meio da assessoria municipal.
Em vídeo enviado à imprensa, Onofre também comentou que os andarilhos usam drogas e praticam atos sexuais na rodoviária, o que afasta o público e atrapalha os comerciantes locais e prestadores de serviços, como taxistas.
De acordo com ele, a estrutura foi instalada a pedidos dos proprietários de quiosques e de outras pessoas que trabalham na rodoviária. Onofre ainda lembrou que o município oferece programas de assistência social para acolhimento das pessoas em situação de rua, mas muitos preferem permanecer na rodoviária apesar do frio e do risco de chuva.
A Prefeitura de Arapongas informou que mantém o Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (o Centro POP), sob gestão da Secretaria Municipal de Assistência Social. Através do Centro Pop se busca o convívio social e o desenvolvimento de relações de solidariedade, afetividade e respeito, tendo como público alvo jovens, adultos, idosos e famílias que utilizam as ruas como espaço de moradia e sobrevivência.
Além disso, a Secretaria de Assistência Social disponibiliza abrigo emergencial para acolher pessoas em situação de Rua. Com o registro de baixas temperaturas, a população vem sendo atendida na estrutura do SESI (Avenida Maracanã, 3260 – Vila Araponguinha), onde essas pessoas têm cama, banho e alimentação.
Com informações:Taroba News
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