Pais de alunos do sétimo e oitavo anos do Colégio Estadual Marechal Castelo Branco, em Primeiro de Maio, alegam que uma professora teria utilizado conteúdo pornográfico em uma aula.
Segunda a denúncia, em uma atividade na disciplina de língua portuguesa sobre gênero textual: crônicas, realizada em uma praça próximo do colégio, um aluno estaria com o livro “Sexo na Cabeça”, de Luiz Fernando Veríssimo. A publicação traz 45 crônicas do autor.
“Notei algo estranho e que uma criança estava com um tipo de livro que não era apropriado para a idade e quando li sexo na cabeça logo pesquisei na internet e quando vi a descrição achei um absurdo”, diz a dona de casa Poliana Silvero que presenciou a atividade e fez um desabafo nas redes sociais.
Segundo ela, o diretor foi informado e concordou que o livro não era apropriado e disse que não sabia que esse material seria utilizado no atividade.
“Não sei qual era a intenção da professora com esses alunos. Tentaram me calar dentro da sala em reunião privada e que se eu não me retratasse nas minhas redes sociais eles iriam me processar”, comenta Poliana.
A mãe de uma aluna, ao ter conhecimento da atividade, também foi até o colégio reclamar e que diante de nenhuma providência ter sido tomada ela e outra mães procuraram o Ministério Público para fazer uma denúncia.
“Minha menina já tinha relatado sobre o comportamento meio diferente da professora em algumas aulas. O que eles falaram no colégio é que o conteúdo é impróprio e que se tivessem conhecimento não deixariam a professora fazer o uso, mas também não quiseram tomar atitude correta diante da situação”, afirma Simone Mansano ao acrescentar que a filha não quer mais participar das aulas.
A direção disse à equipe de reportagem que por enquanto não se manifestar sobre o caso.
A professora envolvida na situação também preferiu não gravar entrevista. Entretanto, ela esclareceu que estava trabalhando o gênero crônicas, que é previsto dentro do parâmetros curriculares nacionais, e que inclusive, o autor Luiz Fernando Veríssimo é uma referência dentro dos livros didáticos do Estado.
A professora disse ainda que a atividade envolveu 20 livros de crônicas, 9 do acervo dela e os demais da biblioteca, e que cada aluno escolheu um.
Tantos os pais quanto a professora buscaram auxílio de advogado para que a situação seja resolvida.
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Via Tarobá News