O acusado do assassinato da bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, a Magó, ficou em silêncio durante interrogatório, na segunda-feira (7), no Fórum de Mandaguari, no norte do Paraná, em uma nova etapa do processo sobre o crime.
Maria Glória tinha 25 anos e foi encontrada morta no dia 26 de janeiro de 2020, em uma chácara em Mandaguari, onde tinha ido acampar.
Exames do Instituto Médico-Legal (IML) comprovaram que ela sofreu violência sexual e foi asfixiada.
Flávio Campana, que está preso desde 28 de fevereiro de 2020, não respondeu na audiência às perguntas do juiz, do promotor e do assistente de acusação da família de Maria Glória.
Desde março de 2020, Campana é réu por homicídio com três qualificadoras – feminicídio, utilizou de meio cruel e para assegurar impunidade a outro crime – e também pelos crimes de estupro e ocultação de cadáver.
O g1 tentou localizar o contato da defesa do réu, mas não tinha conseguido até a última atualização desta reportagem.
Conforme o processo, uma testemunha, hoje com 21 anos, acusa Campana de tê-la estuprado quando ela tinha 6 anos de idade.
É aguardado agora que o processo passe por novas fases de provas, para então seguir para a etapa de alegações finais das partes.
Após esse período, o juiz decidirá se há provas suficientes para que Flávio Campana vá a júri popular pelo assassinato de Magó ou se poderá ser solto.
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Via G1 Paraná