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Produtores de gado no Paraná buscam alternativas para alimentação dos animais com aumento do preço do milho no mercado brasileiro

Pela primeira vez na história, um mês de setembro fechava o balanço de exportações de carne brasileira com vendas que superaram os dois bilhões de dólares. Porém o cenário mudou com o registro de dois casos da doença da “vaca louca”, conhecida cientificamente como Variante da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJv), no Brasil.

A China, maior importador de carne bovina brasileira, suspendeu os negócios com o país, mesmo após o Ministério da Agricultura emitir um comunicado afirmando que os casos eram de uma variante que não oferecia riscos à saúde humana ou animal.

Com o embargo chinês, a exportação diária, que era em média de 8 mil toneladas, caiu quase pela metade, segundo a Secretaria de Comércio Exterior.

Aumento no custo de produção

A paralisação de parte das exportações por quase dois meses veio se somar a outro fator que tira o sono do pecuarista: o custo de produção.

Enquanto o impasse não se resolve, no campo, pecuaristas buscam soluções pra reduzir os custos, principalmente com a alimentação dos animais.

Em Paranavaí, no noroeste do Paraná, Aluízio Fávaro Júnior cria 230 cabeças de gado do tipo precoce. Com o pasto danificado pela estiagem e pela geada na metade de 2021, ele teve que alimentar os animais com uma ração que mistura soja, milho, bagaço de laranja e sal mineral, o que representa um custo de R$ 18 reais por dia pra cada cabeça de gado.

Via:G1/PR

Mais informações na programação da Rádio Cultura AM 930

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