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Covid-19: Ao receber novo lote, com 406,1 mil vacinas, Paraná vai começar imunização de pessoas com comorbidades e gestantes

O Paraná espera receber, nos próximos dias, mais 406.100 doses de vacinas contra a Covid-19. Com isso, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) pretende começar a imunizar pessoas com comorbidades, gestantes, puérperas e pessoas com deficiência permanente.

Os grupos são preferenciais dentro dos planos nacional e estadual de vacinação, conforme a Sesa. Veja mais abaixo a lista de comorbidades.

A informação do novo lote de vacinas, o 16º enviado pelo Ministério da Saúde, foi repassada à secretaria na sexta-feira (30), mas ainda não há previsão de chegada da maior parte ao estado.

De acordo com a Sesa, serão 391.500 doses da AstraZeneca e 14.600 da Coronavac – estas chegaram na tarde deste sábado (1º) do estado. Ao todo, são 235.991 vacinas para primeiras doses dos novos grupos prioritários, todas da AstraZeneca.

O Paraná possui 1.328.677 pessoas com comorbidades e gestantes e puérperas. São 400.682 pessoas com deficiências permanentes graves.

Segundo o plano estadual de vacinação, pessoas com Síndrome de Down, com doença renal crônica e gestantes e puérperas serão vacinadas independentemente da idade.

Já a vacinação das pessoas com comorbidades ou deficiência permanente severa, nesse primeiro momento, alcançará apenas aqueles que têm entre 55 e 59 anos.

Ainda do novo lote da AstraZeneca, serão separados 116.269 imunizantes para continuar a vacinação de primeira dose de pessoas com 60 a 64 anos.

Das mais de 14 mil vacinas Coronavac, as doses irão para proteger os profissionais da segurança pública e salvamento. Também devem ser separadas vacinas para reforço (segunda dose) da mesma categoria e dos trabalhadores de saúde.

Lista de comorbidades

Veja as comorbidades estipuladas no Plano Nacional de Operacionalização de Vacinação do Ministério da Saúde:

  • Diabetes mellitus (qualquer indivíduo com diabetes);
  • Pneumopatia crônica grave (indivíduos com pneumopatias graves incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave com uso recorrente de corticoides sistêmicos ou internação prévia por crise asmática);
  • Hipertensão Arterial Resistente (pacientes cuja pressão arterial permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou com pressão arterial controlada em uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos);
  • Hipertensão Arterial estágio 3 (pressão arterial sistólica ≥180mmHg e/ou diastólica ≥110mmHg independente da presença de lesão em órgão-alvo ou comorbidade);
  • Hipertensão Arterial estágio 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade (pressão arterial sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade);
  • Insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independente de classe funcional da New York Heart Association;
  • Cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária;
  • Cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo);
  • Síndromes coronarianas crônicas (angina pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós-infarto agudo do miocárdio);
  • Valvopatias (lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico);
  • Miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática;
  • Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas (aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos);
  • Arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais; entre outras);
  • Cardiopatias congênitas no adulto com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento miocárdico;
  • Doença cerebrovascular (acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular);
  • Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e síndrome nefrótica;
  • Imunossuprimidos (indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticóide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas);
  • Anemia falciforme;
  • Obesidade mórbida (IMC ≥ 40);
  • – Síndrome de down (trissomia do cromossomo);

Também fazem parte do grupo:

  • Gestantes, em qualquer idade gestacional entre 18 e 59 anos
  • Pessoas com deficiência permanente entre 18 e 59 anos e que sejam cadastradas no Benefício de Prestação Continuada (BPC)

Vacinação no Paraná

Até este sábado (1º) o Paraná vacinou 1.774.225 pessoas com a primeira dose da proteção contra a Covid-19. No estado, 990.541 pessoas receberam a segunda dose, segundo a Sesa.

Ao todo, 16,7% da população paranaense recebeu ao menos uma dose.

Mais informações na programação da Rádio Cultura AM 930

(Via G1 Paraná/Foto: Gilson Abreu/AEN)

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