Março finalmente acabou. Um mês marcado pelas lágrimas e pelo luto. Do ponto de vista sanitário, foi o mês mais crítico desde que a pandemia do novo coronavírus começou a assolar o Paraná, ainda no ano passado. Do ponto de vista humano, não é exagero afirmar que foi um dos meses mais trágicos da história do estado, com recorde no número de óbitos pelas mais diferentes causas num único mês, conforme dados do Portal da Transparência do Registro Civil.
Não que isso tudo chegue a ser uma surpresa.. Ainda no começo de março, por exemplo, o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Clóvis Arns da Cunha, já alertava sobre o cenário preocupante, afirmando que possivelmente viveríamos “o pior março de nossas vidas em termos de saúde pública”, “o pior março da nossa geração”.
Infelizmente, ele acertou
Segundo dados da Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa-PR), ao longo do terceiro mês de 2021 a Covid-19 ceifou 4.186 vidas de paranaenses, o equivalente a um quarto do total de mortes causadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia (16.600 óbitos).
Na comparação com o mês de fevereiro, quando 1.730 pessoas faleceram após contrair a doença, nota-se ainda um aumento de 142% no número de registros de óbitos. Até então, o mês com mais mortes era dezembro, com 2.086 (confira a tabela ao lado).
Se houve recorde de óbitos, natural também que o número de casos tenha aumentado consideravelmente. Foram 137.095 diagnósticos positivos para a doença em março, o equivalente a 16,31% das 840.728 contaminações oficialmente registradas até aqui no estado.
Com informações:Bem Paraná
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