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CMTU chama atenção para atos de vandalismo em Londrina

A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) precisou pintar novamente o viaduto da avenida Dez de Dezembro sobre a Leste-Oeste, ao lado da rodoviária. Isso porque o local foi alvo, dias atrás, de vândalos que picharam rabiscos sobre a estrutura, entregue em julho do ano passado.

Apesar de chamar mais atenção devido ao fluxo intenso nas duas vias, o caso do viaduto não é isolado. Vários outros pontos da cidade têm entrado no radar dos pichadores, trazendo prejuízo aos cofres públicos e, muitas vezes, comprometendo a segurança da população.

Espaços como o Zerão, na área central; os viadutos da PR-445, na zona sul; a unidade básica de saúde (UBS) do Parque Alvorada, na região oeste; além de praças do Centro Histórico, como a Marechal Floriano Peixoto, Rocha Pombo e XV de Novembro, constantemente são vandalizados e precisam receber retoques da CMTU.

O problema tem se mostrado evidente também nos bairros, onde áreas de lazer e convivência ocupam o primeiro lugar no ranking de preferência dos que destroem equipamentos públicos. A praça do conjunto Luiz de Sá e o Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU) do jardim Santa Rita I são exemplos disso.

No caso do CEU, cujas obras de revitalização – entregues no início do mês – envolveram reforma do mobiliário urbano, manutenção dos sanitários, construção de rampas de acessibilidade, colocação de luminárias LED, entre outras melhorias, a nova pintura durou apenas um dia. Pouco após ser devolvido às famílias do entorno, o local já foi alvo dos pichadores, que não se inibiram nem com a presença de câmeras de segurança.

Mas não são somente muros, fachadas de edificações e monumentos que sofrem com a ação dos vândalos. Também as placas de sinalização, tabelas de basquete instaladas nas quadras poliesportivas e parques infantis do município são danificados com frequência. A estimativa da CMTU é que, todo mês, pelo menos 20 placas precisem ser substituídas por vandalismo ou furto.

Quem também virou objeto de extravio são as flores que enfeitam as rotatórias. Algumas mudas têm sido arrancadas pela raiz para serem replantadas em outros lugares. Para o diretor-presidente da CMTU, Marcelo Cortez, o cidadão precisa tomar consciência de que Londrina é linda, uma cidade para todos, e merece receber os mesmos cuidados que cada um tem com a própria casa.

Cortez destacou que o Município apoia todas as expressões de arte e cultura, como forma de embelezamento do ambiente urbano. “Um exemplo é o graffiti, que a gente sempre preserva nos muros e paredes. O que não pode acontecer é o vandalismo, com pichações que podem enfear nossa cidade ou transmitir mensagens que desagradam. Então, temos que tomar cautela e sempre recuperar esses lugares para que Londrina continue bonita e bem cuidada”, frisou.

O diretor-presidente da CMTU ressaltou que a população precisa somar forças com o poder público para fiscalizar a correta utilização dos espaços e equipamentos de uso coletivo. Denúncias de depredação e vandalismo devem ser feitas à Guarda Municipal (GM), que atende no número 153. Causadores de atos dessa natureza podem ser responsabilizados na justiça criminal e cível. Danos ao patrimônio público e privado e até associação criminosa são alguns dos crimes passíveis de serem imputados aos envolvidos.

Texto: Danylo Alvares/Assessoria CMTU

Fotos: CMTU

 

 

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