O projeto Bolsa Rolândia foi entregue pelo prefeito Ailton Maistro e seu vice, Márcio Vinicius, para a Câmara Municipal na tarde da última quinta-feira (7). A Administração Municipal protocolizou o projeto na Casa de Leis, juntamente com o procurador jurídico do município, Wilson Sócio Junior, e o secretário de Assistência Social, Diego Silva.
De autoria do Executivo, o programa Bolsa Rolândia prevê o pagamento de um benefício no valor de R$ 300, durante três meses, para rolandenses inscritos no Bolsa Família, do Governo Federal. Além de suprir as necessidades das famílias, o Executivo também pretende impulsionar a economia da cidade e, por isso, o Bolsa Rolândia poderá ser usado exclusivamente para compras no comércio local.
O prefeito busca a aprovação do projeto em caráter de urgência, para que o pagamento da primeira parcela seja creditado no final de janeiro, e as subsequentes em fevereiro e março. O vice-prefeito Márcio Vinicius explicou que a prefeitura recebeu proposta de uma instituição bancária e aguarda de outras duas, para firmar convênio para o pagamento do benefício.
Transferência de renda
Segundo o secretário de Assistência Social, Diego Silva, se aprovado, esse será o maior programa de transferência de renda da história de Rolândia, podendo até servir como referência para outras cidades. De acordo com ele, há 1.636 famílias cadastradas no Bolsa Família em Rolândia – serão contemplados os cadastros feitos antes do dia 30 de novembro de 2020.
O Bolsa Rolândia foi aprovado por unanimidade no Conselho Municipal de Assistência Social e um documento foi entregue pelo Conselho à Secretaria competente.
Aprovação na Câmara
O presidente da Câmara Municipal, vereador Reginaldo Silva, afirmou que o Legislativo se preparou previamente para os trâmites do projeto, que passará por análise das comissões e do jurídico da Câmara. No entanto, ainda não há prazo para a votação no plenário.
“O prefeito nos pediu em regime de urgência, mas precisamos ver sempre a legalidade de um projeto desses. A gente tem que aguardar todos os trâmites dentro da Câmara. Na segunda (11) os vereadores começam a analisar junto ao jurídico. A gente quer fazer com agilidade, mas também com bastante responsabilidade”, afirma Reginaldo.
Daiane Valentin
Fotos: Assessoria/PMR
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