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Vacinação no Paraná começará em janeiro, segundo governador

O governador Carlos Massa Ratinho Junior afirmou nesta quinta-feira (7), em visita à Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) no Rio de Janeiro, que a vacinação no Paraná deve começar em janeiro em profissionais de saúde e comunidades indígenas isoladas. A campanha respeitará os critérios do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.

“O Ministério da Saúde tem anunciado que a partir do dia 20 começa essa campanha de imunização em todo o território nacional”, ressaltou Ratinho Junior.

O governador reforçou que o Paraná respeitará o calendário nacional e está se preparando desde o ano passado para receber, armazenar, distribuir e imunizar milhões de paranaenses em 2021. “O Paraná está pronto. Temos agulhas, seringas, praticamente dois mil pontos de vacinação e uma logística pronta para os imunizantes chegar nos municípios”, disse Ratinho Junior.

Uso emergencial

A Fiocruz informou que o protocolo de uso emergencial do imunizante será entregue à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nesta sexta-feira (8). Após a aprovação, o Paraná vai receber parte de 2 milhões de vacinas que serão importadas do Instituto Serum, um dos centros da AstraZeneca para a produção da vacina na Índia. As doses deverão ser as primeiras aplicadas no País, junto com a Coronavac/Butantan.

Registro

Além do pedido de uso emergencial da vacina junto à Anvisa, a Fiocruz está encaminhando o processo do registro definitivo. O acordo com a farmacêutica inglesa prevê a disponibilização de 254 milhões de doses aos brasileiros nos próximos meses, sendo 210 milhões em 2021.

Segundo a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, o papel da entidade nesse momento é contribuir para o início da vacinação no Brasil. “É um trabalho amplo e para toda a população. Em breve entregaremos as primeiras doses da vacina brasileira, já produzida aqui. É uma tecnologia para o País, para o SUS, para o programa de imunização. Contribuímos com soluções a partir de ciência. É hora de amenizar o sofrimento da população”, acrescentou Nísia.

Informações da AEN

Foto: Rodrigo Felix Leal

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