A Serasa, em parceria com a Blend New Reserch, divulgou ontem um estudo sobre o perfil do endividamento dos brasileiros neste ano e conclui que, com a pandemia e a alta taxa de desemprego, o consumidor passou a se endividar para manter despesas básicas como mantimentos e contas de luz, água e aluguel.
Tal atitude também é observada em como o auxílio emergencial foi utilizado: 64% dos usuários usaram ou pretendem usar o valor para despesas domésticas. Outro fator que corrobora com essa descoberta é que mesmo com o período de lockdown no país, o que diminuiu e limitou as opções de gastos, o cartão de crédito ainda liderou o ranking de dívidas, um indicativo de que o recurso tem possivelmente sido utilizado para compras essenciais.
Mesmo o desemprego tendo ficado estável como maior motivo de endividamento quando comparado ao ano anterior, a suspensão ou alteração do contrato de trabalho pode ter afetado a capacidade financeira da população.
Outro fator relevante é que, apesar de estarmos no meio de uma pandemia, em 2020, o endividamento com gastos de saúde não está entre os mais citados como motivo de endividamento, diferentemente de 2018 e 2019.
Com informações:Bem Paraná
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