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Policial

Londrina: Acusado de matar jovem em praça é condenado a mais de 20 anos de prisão

O acusado de matar o jovem Hannan Silva em uma praça de Londrina, no norte do Paraná, em outubro de 2019, foi condenado pela Justiça pelo crime de latrocínio, que é roubo seguido de morte.

A decisão é desta terça-feira (8) e foi proferida pelo juiz João Henrique Coelho Ortolano, da 5ª Vara Criminal de Londrina.

Conforme decisão, Fernando Inácio Andrade foi condenado a 20 anos e 24 dias-multa, em regime fechado. Ele está detido no Complexo Médico-Penal em Pinhais.

O advogado de Andrade disse que ainda não foi intimado, por isso não vai se pronunciar neste momento

Como foi o crime

Hannan trabalhava em um cinema, sonhava em ser jornalista. No dia 22 de outubro de 2019, ele saiu do trabalho e, segundo testemunhas, seguiu andando para casa. Como ele não chegou em casa, a família registrou um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento.

O corpo foi encontrado por um morador de rua na Praça Rocha Pombo horas depois. O Instituto de Criminalística concluiu que a causa da morte foi por estrangulamento.

Câmeras de monitoramento da Guarda Municipal registraram o crime e, com essas informações, prenderam Fernando Inácio Andrade horas depois.

O réu, que na época tinha 21 anos, foi preso e confessou o crime. O celular de Hannan, que valia R$ 700, foi encontrado com o acusado.

Processo

Em depoimento à Justiça, Fernando alegou ser dependente químico e sustentava o vício fazendo programas na praça. Afirmou que se defendeu durante uma briga durante um programa que fazia com Hannan. Disse ainda que não tinha intenção de matar e que não se lembrava de ter roubado o celular.

Segundo a polícia, Fernando deu um golpe chamado de ‘mata-leão’ para imobilizar a vítima e usou uma corda, que era da mochila de Hannan, para estrangular o jovem.

“Contudo, muito embora o réu Fernando tente justificar sua ação como em exercício de legítima defesa própria, tal versão não é crível e está dissociada das provas imersas aos autos”, disse em um trecho da condenação o magistrado.

O juiz ainda acrescentou “ao contrário, tem-se que o réu, de forma cruel, após dar um golpe vulgarmente conhecido como ‘mata-leão’ e, ao verificar que a vítima continuava se debatendo, enrolou intencionalmente uma corda no pescoço dela, como informado por ele próprio”.

Mais informações na programação da Rádio Cultura AM 930

(Via G1 Paraná)

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