Um pedreiro, de 40 anos, morreu após atacar a esposa, de 37 anos, na zona rural em Estrela do Norte, na madrugada desta terça-feira (22).
As informações são da Polícia Militar, baseadas nos relatos dos envolvidos na confusão. A mulher e o pai dela, um idoso de 78 anos, que teria matado o suposto agressor para defender a filha, estão sob custódia da polícia. O caso é tratado, inicialmente, por homicídio culposo.
A ocorrência será registrada na delegacia de Estrela do Norte.
Ambos sofreram ferimentos durante a ocorrência e receberam atendimento médico no Hospital Regional (HR) de Presidente Prudente.
Conforme a Polícia Militar informou ao G1, o pedreiro, de forma “aparentemente premeditada” – usando botas de borracha, capa de chuva e luvas – estacionou sua caminhonete um pouco distante da porteira de entrada da casa da mulher e entrou na residência.
Em seguida, o indivíduo foi direto ao quarto da ex-esposa, onde começaram uma briga e acabaram entrando em luta corporal com o uso de faca.
A mulher sofreu ferimentos no tórax, em um dos braços, pescoço e nas costas. O indivíduo a feriu com um facão de cortar cana, de acordo com a polícia.
O pai da mulher ouviu o barulho e foi verificar o que acontecia. Segundo a PM contou ao G1, ao ver a cena, o homem empunhou uma faca e foi defender a filha. Eles entraram em luta corporal e o idoso atingiu o pedreiro na região do tórax, que não resistiu e morreu.
Segundo a PM, o idoso sofreu lesões na cabeça.
Pai e filha foram socorridos ao Hospital Regional (HR) de Presidente Prudente. Eles já receberam alta.
‘Tempo’
A PM contou ao G1 que o casal estava em conflito devido a ciúmes. Casos de agressão eram recorrentes, mas ela não exigia medidas protetivas por causa dos filhos, de acordo com a polícia.
A mulher, ao ser acusada de traição, pediu “um tempo para digerir as acusações” e o homem às vezes dormia no sítio onde ocorreu o fato.
A autoria do golpe que levou o pedreiro à morte deverá ser apurada pela Polícia Civil. Pai e filha receberam voz de prisão por homicídio e deverão passar por audiência de custódia.
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(Via G1)