O estado do Paraná ocupa o 4º lugar no ranking de maior empregador do Brasil com 3.171.005 empregos. Em 2019, o mercado de trabalho do Estado apresentou uma expansão de 3,28% em relação a 2018, com a criação de 100.598 empregos, sendo o quinto maior crescimento entre os 21 estados que apresentaram aumento de empregos, já em termos absolutos ficou na quarta colocação entre o que mais geraram empregos.
Os dados são de um estudo elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconomicos (Dieese) sobre os empregos formais no País, com base nas informações da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) 2019, e foram divulgados nesta manhã de quarta-feira, 28 de outubro. A RAIS é um cadastro administrativo realizado pelo Ministério da Economia, que é fonte de dados para elaboração de estatísticas do trabalho, que engloba os trabalhadores celetistas (com carteira de trabalho assinada) e estatutários (servidores públicos). O levantamento mensurou o comportamento do emprego formal e da remuneração média no Brasil e nos estados, entre os anos de 2018 e 2019.
Em nível nacional constatou-se que o emprego formal apresentou uma alta de 1,98% em 2019, com criação de 923.096 empregos, totalizando aproximadamente 47,55 milhões de empregos. É o terceiro mês seguido de alta (2017 a 2019), acumulando a geração de quase 1,5 milhão de empregos, recuperando apenas 42,6% dos empregos perdidos nos anos de 2015 e 2016 (3,5 milhões de empregos).
Nas unidades da federação brasileiras, verifica-se que 21 das 27 tiveram aumento nos empregos, sendo que 12 apresentaram alta superior a nacional (1,98%), sendo que os principais aumentos em termos relativos ocorreram em Santa Catarina (5,09%), Roraima (4,38%), Mato Grosso (4,14%), Amapá (4,14%), Minas Gerais (3,79%), e Paraná (3,28%), com a criação de 114.811, 4.300, 34.513, 180.486 e 100.598 empregos respectivamente.
Já em termos absolutos, os maiores aumentos foram verificados em São Paulo (409.668), Minas Gerais (180.486), Santa Catarina (114.811), Paraná (100.598) e Rio Grande do Sul (57.194), que apresentaram altas de 3,09%, 3,79%, 5,09%, 3,28% e 1,97% respectivamente. Os estados que apresentaram redução nos empregos foram: Distrito Federal (-9,12%), Sergipe (-8,02%), Amapá (-2,65%), Tocantins (-2,31%), Bahia (-1,28%), e Alagoas (-0,14%), que apresentaram respectivamente a perda de -108.775, -31.245, -3.507, -6.532, -28.982, e -680 empregos.
Remuneração média em dezembro
A remuneração média em dezembro de 2019 em relação a 2018, registrou no Brasil uma queda real de -1,95%, passando de R$ 2.939,05 para R$ 2.881,79, em termos reais a queda foi de 6,15% (INPC 2019 – 4,48%). Em termos nominais, nas Unidades da Federação constata-se que 23 das 27 apresentaram quedas salariais. As maiores quedas ocorreram no Acre (R$ 2.931,16 para R$ 2.568,87), Sergipe (R$ 2.622,73 para R$ 2.314,18), Mato Grosso (R$ 2.871,38 para R$ 2.738,48), Roraima (R$ 3.282,96 para R$ 3.134,68) e Pernambuco (R$ 2.459,79 para R$ 2.378,65), e tiveram variações de -12,36%, – 11,76%, -4,63%, -4,52% e -3,30%, respectivamente.
Fonte:Bem Paraná
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