A moradora de Cascavel, no oeste do Paraná, Magali Rosa dos Santos, que teve uma parada cardiorrespiratória e foi parar na UTI (Unidade de Terapia Intensiava) após fazer uma escova progressiva no cabelo supostamente com uso de formol, disse que está psicologicamente abalada com a situação.
O formol é uma substância altamente tóxica e proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Ela também contou que está tendo quedas diárias de cabelo e que está fazendo tratamento com shampoo anti-resíduos. O caso aconteceu no domingo (16).
A Polícia Civil informou, nesta quarta-feira (26), que vai investigar e pedir para que sejam feitas perícias técnicas para apurar se o produto utilizado tem componentes não autorizadas pela Anvisa. Além disso, apurar se a parada cardiorrespiratória tem relação com o produto.
Após o procedimento no cabelo, Magali ficou três dias internada na UTI do Hospital do Coração. De acordo com o médico Lisias de Araújo Tomé, a vítima teve uma grave alergia ao produto químico usado no processo de alisamento do cabelo. Após chegar ao hospital, foi entubada imediatamente, caso contrário, poderia ter morrido, segundo o médico.
A Vigilância Sanitária informou que fará inspeção para verificar se salão usou formol durante alisamento. Magali afirmou que a cabeleireira usou a substância tóxica para fazer a progressiva.
Via:G1
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